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Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2019 - IF-SP - História |
Q1007181 Conhecimentos Gerais
José de Souza Martins, em O Cativeiro da Terra, faz referência a uma série de esquemas interpretativos do processo de industrialização brasileiro que tinham como premissa uma ideia que, segundo o autor, não levava em “[...] conta a duplicidade de moedas do Brasil de então, com o mil-réis como moeda do residual mercado interno e as moedas estrangeiras, principalmente o franco, como moeda dos importados. Uma sociedade em que na elite dos fazendeiros havia os que na fazenda tomavam até sopa desidratada importada, como ocorria com os avós de Tarsila do Amaral, enquanto o colono se contentava com a serralha que brotava espontaneamente no meio do cafezal, como mistura de seu feijão com farinha. Poupava seus restritos ganhos monetários para emancipar-se em relação à fazenda, evitando consumi-los com o que não fosse além do vestuário e das despesas inevitáveis, como as que se fazia com médicos e remédios. Duas lógicas diversas de consumo, de inserção no mercado e de mercado”. (MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. 9. ed. Revista e ampliada. São Paulo: Contexto, 2010. p. 216-217).
O argumento de Martins:
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