Quanto ao nível de formalismo da linguagem, assinale o trech...
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Ano: 2014
Banca:
IDECAN
Órgão:
DETRAN-RO
Provas:
IDECAN - 2014 - DETRAN-RO - Técnico em Informática
|
IDECAN - 2014 - DETRAN-RO - Desenhista |
Q729264
Português
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Depois dos táxis, as ‘caronas’
No princípio era o táxi. Dezenas de aplicativos de celular para chamar amarelinhos proliferaram no ano passado,
seduzindo passageiros e incomodando cooperativas. Agora, a nova onda de soluções móveis para o trânsito tenta abolir
taxistas por completo em busca de objetivo mais ambicioso: convencer motoristas a aderirem, de vez, às caronas.
Um dos modelos é inspirado em softwares que fazem sucesso – e barulho – em São Francisco e Nova York, a exemplo
de Uber e Lyft. A primeira experiência do tipo no Brasil atende pelo nome de Zaznu – gíria em hebraico equivalente ao
nosso “partiu?” – e começou pelo Rio, mês passado.
Por meio do app, donos de smartphones solicitam e oferecem caronas a desconhecidos. Tudo começa com o
passageiro, que aciona o programa para pedir uma carona. Com base na localização e no perfil da pessoa, motoristas
cadastrados que estiverem nas redondezas decidem se topam ou não pegá-lo. Quando a carona é aceita, os dois
conversam por telefone para combinar o ponto de encontro.
Para garantir a segurança dos passageiros, o Zaznu diz entrevistar os motoristas cadastrados, além de checar
antecedentes criminais. Já os passageiros precisam registrar um cartão de crédito para pagamentos “voluntários”.
É justamente por não ser gratuito que o aplicativo já faz barulho. Tão logo surgiu, taxistas abriram a página no
Facebook “Zaznu, a farsa da carona solidária”, que denuncia “o crime que é oferecer serviço de transporte em carro
particular”, como explicou o criador do grupo, Allan de Oliveira. O sindicato da categoria no Rio concorda.
– É irregular, iremos à Justiça. Mas temos certeza de que a prefeitura vai detê-lo – disse o diretor José de Castro.
Procurada por duas semanas, a Secretaria Municipal de Transportes do Rio não se manifestou.
Em sua defesa, Yuri Faber, fundador do Zaznu, alegou que o aplicativo não constitui um serviço pago de transportes
porque seus termos de uso classificam o pagamento como “doação opcional”. A sugestão de preço equivale a 80% do
preço que seria cobrado por um táxi no mesmo trajeto. A Zaznu fica com um quinto do valor, o resto vai para o motorista.
– O passageiro tem todo o direito de decidir se paga, e quanto paga. O app só sugere um valor – justificou.
(O Globo, 20/04/2014.)
Quanto ao nível de formalismo da linguagem, assinale o trecho do texto que apresenta características de uma
linguagem coloquial.