Amputações por neoplasias malignas ósseas e de partes moles ...

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Q227728 Fisioterapia
Amputações por neoplasias malignas ósseas e de partes moles são mais comuns em crianças que em adultos, representando 10% das amputações nas crianças com menos de 15 anos de idade. Acerca de amputações em crianças, julgue o  seguinte  item.

Nas crianças, as amputações não são indicadas em casos de acometimento das placas fisárias em tumores localizados ao redor do joelho, pois a discrepância de comprimento dos membros inferiores é aceitável.
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A alternativa correta para esta questão é E - errado.

Esta questão trata das amputações em crianças, especificamente em casos de tumores localizados em torno do joelho, que é uma área crítica por conter as placas de crescimento ou placas fisárias. Em crianças, essas placas são fundamentais para o crescimento ósseo. Quando um tumor afeta essa região, a abordagem pode ser complexa devido à importância de preservar o processo de crescimento.

O enunciado afirma que não seria necessário realizar amputações em casos de acometimento das placas fisárias, sob a justificativa de que a discrepância de comprimento dos membros seria aceitável. Isso está incorreto. Na prática clínica, quando o tratamento do tumor compromete as placas fisárias, pode ser necessário considerar a amputação ou outras intervenções para evitar complicações funcionais e estéticas, como discrepâncias severas de comprimento dos membros.

Por que "E - errado" é a resposta correta?

A opção apontada como incorreta sugere que a discrepância de comprimento entre os membros inferiores é aceitável, mas, na realidade, essa diferença pode provocar problemas significativos de mobilidade e crescimento desigual. Tratamentos como a amputação são considerados justamente para prevenir essas complicações a longo prazo. Além disso, o manejo de tumores em crianças deve considerar tanto a remoção eficaz do tumor quanto a preservação da função e do crescimento dos membros.

Portanto, contrariar a necessidade de amputação nesses casos pode levar a resultados clínicos inadequados e comprometer a qualidade de vida da criança.

Resumo: Em casos de tumores afetando as placas de crescimento, a avaliação da necessidade de amputação deve ser cuidadosa, considerando as implicações para o crescimento e função dos membros.

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