E é 'essa' mudança no fluxo 'que' estimula o endotélio vasc...

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Q2094962 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O exercício simples que traz benefícios surpreendentes para o cérebro


"Nossos cérebros são grandes demais, muito ineficientes e precisam de muita energia para funcionar, mesmo em repouso", diz Damian Bailey, diretor do Instituto de Pesquisa em Saúde e Bem-Estar da Universidade de South Wales, no Reino Unido.


Bailey, que também é o líder do Laboratório de Pesquisa Neurovascular da Universidade, explicou que a atividade física é importante porque não há tratamento curativo para a neurodegeneração e o exercício surgiu como uma contramedida muito poderosa.  


Mas a grande questão, segundo ele, é: quanto exercício se deve fazer, de que tipo e com que frequência.


"Muito do que fazemos no laboratório é observar diferentes aspectos do exercício, em termos de tipo, intensidade e duração, tentando encontrar o ponto ideal onde podemos ver uma adaptação otimizada", diz Bailey.


"Sabemos que, com a atividade física, aumentamos o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que é crucial porque isso o ajuda a reconhecer as substâncias químicas úteis de que precisa para crescer", diz o cientista.


Esse suprimento de sangue também é importante porque nosso hipocampo, a parte do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória, encolhe à medida que envelhecemos, recebendo menos sangue.


Graças aos recentes avanços tecnológicos, os cientistas entendem como a atividade física beneficia o cérebro.


Eles medem o fluxo sanguíneo para o cérebro através do pescoço.


"E o que nossa pesquisa mostra é que você não precisa fazer exercícios de tirar o fôlego ou se esforçar ao máximo na academia para beneficiar certas partes do cérebro".


"Você pode fazer alguns grandes movimentos que quase não parece que você faz esforço físico e que realmente estimulam o cérebro."


"O que identificamos é que, principalmente, para pessoas que não estão muito em forma ou que não podem fazer exercícios pesados, o agachamento é uma opção muito útil".


É isso mesmo: agachar-se e levantar-se repetidamente foi descrito como uma forma "inteligente" de exercício porque "desafia o cérebro" e, portanto, beneficia-o. 


O melhor de fazer agachamentos, explica o cientista, é que quando você se levanta, você vai contra a gravidade; quando você desce, você trabalha com a gravidade.


"Com isso, o fluxo sanguíneo para o cérebro sobe e desce repetidamente conforme você faz o movimento, e é essa mudança no fluxo que estimula o endotélio vascular, o revestimento interno dos vasos sanguíneos, a fornecer mais sangue ao cérebro."


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0dl9d3mp9ro. Adaptado.

E é 'essa' mudança no fluxo 'que' estimula o endotélio vascular.
Os vocábulos em destaque representam, respectivamente:
Alternativas

Gabarito comentado

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Tema da Questão: Morfologia - Pronomes

Esta questão exige que você identifique a função dos vocábulos em destaque no trecho: "é essa mudança no fluxo que estimula o endotélio vascular."

Alternativa Correta: E - Pronome demonstrativo - pronome relativo.

Explicação da Alternativa Correta:

1. Pronome Demonstrativo: O vocábulo "essa" é um pronome demonstrativo. Ele é usado para retomar uma ideia já mencionada antes no texto, que neste caso é a "mudança no fluxo". Pronomes demonstrativos são usados para indicar a posição de algo em relação às pessoas do discurso, no espaço ou no tempo. Aqui, "essa" se refere a algo que já foi mencionado.

2. Pronome Relativo: O vocábulo "que" é um pronome relativo. Ele introduz uma oração subordinada adjetiva, cujo papel é especificar ou adicionar informações sobre um termo antecedente, que neste caso é "mudança". Os pronomes relativos têm a função de conectar orações, substituindo um termo antecedente.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Adjetivo - pronome relativo: O termo "essa" não é um adjetivo, mas sim um pronome demonstrativo, pois não qualifica um substantivo, mas sim aponta para algo já mencionado.

B - Pronome possessivo - pronome indefinido: "Essa" não é um pronome possessivo, que indicaria posse ou relação. "Que" também não é pronome indefinido, já que este tipo de pronome se refere a algo não especificado ou vago.

C - Pronome demonstrativo - conjunção integrante: Embora "essa" seja de fato um pronome demonstrativo, "que" não é uma conjunção integrante nessa frase. Conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, o que não ocorre aqui.

D - Adjetivo - conjunção integrante: "Essa" não é um adjetivo, como já discutido. "Que" também não é uma conjunção integrante na frase em questão.

Compreender a função dos pronomes no texto é essencial para interpretar corretamente as informações e as relações entre ideias. Ao enfrentar questões semelhantes, lembre-se de identificar o papel de cada termo no contexto da frase.

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