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Liderança Positiva e seu impacto na saúde mental dos trabalhadores Ana Maria Buccino Publicado em 02/12/2023 às 07:00. 1º No último mês de outubro, o Dia Internacional da Saúde Mental foi destacado amplamente pela imprensa. A data, criada pela Federação Mundial da Saúde Mental, em 1992, tem o objetivo de alertar a necessidade de cuidarmos de nossa saúde mental; um dia para refletirmos sobre o quanto nós – e as pessoas ao nosso redor – estamos realmente educados e conscientes sobre esse assunto. 2º Pensando nisso, volto meu olhar para dois temas que venho estudando bastante – a Psicologia Positiva e a Liderança Positiva – e como a relação entre eles pode contribuir no desenvolvimento de ambientes corporativos mentalmente saudáveis. 3º O que é Psicologia Positiva? Não tem nada a ver com o poder do pensamento positivo ou com a força do pensamento, como algumas pessoas costumam associar. Diz respeito ao foco nas forças e virtudes das pessoas, das organizações e da sociedade. E a Liderança Positiva, derivada de todo esse estudo, tem seu foco em práticas que fomentam o potencial mais elevado das pessoas, trazendo benefícios para a saúde física e mental. 4º Um outro ponto que acho importante reforçar é que a Psicologia Positiva foi criada para apoiar todos os profissionais que queiram se aprimorar no estudo dos elementos que favorecem o florescimento e o bemestar humano, não sendo um campo de estudo e atuação exclusivo para psicólogos. Um de seus fundadores, o psicólogo Martin Seligman, em seu artigo de 1998, sugeriu a criação de uma nova profissão com formação em prevenção e promoção da saúde. 5º Com tudo isso, em meu caminho de desenvolvimento profissional surgiu a Psicologia Positiva e eu logo me identifiquei com a proposta, pensando em elevar meu grau de entendimento de como poderia me tornar uma líder que busca resultados, mas que, antes de tudo, busca o desenvolvimento das pessoas e das organizações, através de um olhar mais humano e empático. E hoje me sinto mais à vontade para falar sobre saúde mental. 6º Em um passado não muito distante, o tema saúde mental não era muito comum no ambiente corporativo. Pessoas que assumiam suas situações problemáticas, como depressão, tristeza, burnout etc muitas vezes acabavam sendo excluídas, quando não demitidas, de suas funções por serem consideradas inaptas, fracas ou incapazes de realizar suas atividades e de superar os desafios do dia a dia. A própria liderança não podia assumir suas vulnerabilidades e sentimentos pois poderia facilmente ser descartada. 7º Mas, ainda bem, o mundo está mudando. As instituições pedem um olhar mais humanizado da liderança para a realidade dos colaboradores; para o ambiente em que essas pessoas estão inseridas, não só o organizacional, mas todo o contexto de vida de quem está lá. 8º É por isso que as estratégias da liderança, baseadas nas perspectivas da Psicologia Positiva, podem colaborar para a construção de ambientes psicologicamente seguros, onde os colaboradores possam falar mais abertamente sobre suas angústias; onde exista um acolhimento, empatia para com as vulnerabilidades de cada um; onde todos consigam pensar em buscar soluções para a superação desses desafios de maneira saudável. 9º Quais as práticas de liderança positiva que podem contribuir para que esse bem-estar seja alcançado dentro das organizações? De acordo com Kim Cameron, pesquisador reconhecido na área, em seu livro Praticando a Liderança Positiva, existem quatro práticas que serão indicadas para isso: Criar um clima positivo: promovendo emoções positivas; confiança e reconhecimento. Desenvolver relacionamentos positivos: promovendo a colaboração e o compartilhamento. Comunicação positiva: os feedbacks, mesmo os negativos, são fornecidos de maneira construtiva, evidenciando as contribuições e buscando a elevação da performance. Criar significado positivo do trabalho: deixando claro o propósito das atividades e como impactarão positivamente na empresa e na sociedade. 10º Conhecer as práticas é importante, porém, sem atitude e ação nada acontece. Muita teoria acaba se desgastando devido à falta de disciplina e organização na implantação de projetos consistentes e que possam ser acompanhados por um período, observando-se a efetividade real. 11º Mas o principal ponto para uma liderança que busca realmente adotar essas práticas é se conscientizar do que já sabe, do que já faz e dos resultados que está obtendo, bem como ter noção clara sobre o que busca com o projeto e quais os indicadores-chave que indicarão o sucesso dessa jornada. Consultora organizacional e atualmente gerente das áreas comercial e de serviços na Vetor Editora Psicopedagógica Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/lideranca-positiva-e-seu-impacto-na-saude-mental-dos-trabalhadores1.990633.

“Pensando nisso, volto meu olhar para dois temas que venho estudando bastante – a Psicologia Positiva e a Liderança Positiva – e como a relação entre eles pode contribuir no desenvolvimento de ambientes corporativos mentalmente saudáveis” (2º Parágrafo). Observando o termo em destaque, é possível afirmar sobre os advérbios que:

Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a C - São classes de palavras tipicamente invariáveis.

Tema central da questão: A questão testa seu conhecimento sobre a classe gramatical dos advérbios, que são palavras usadas para modificar um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, geralmente indicando circunstâncias como modo, tempo, lugar, intensidade, entre outras.

Justificativa da alternativa correta: Os advérbios são tipicamente invariáveis. Isso significa que, embora a maioria dos advérbios não sofra flexão de gênero, número ou grau, há algumas exceções em que certas palavras funcionam como advérbios e têm variações, isso justifica o uso do termo "tipicamente" ao invés de "exclusivamente". O termo “mentalmente” no texto é um exemplo de advérbio de modo e permanece o mesmo, independentemente do contexto em que é usado, mantendo a característica invariável.

Análise das alternativas incorretas:

A - Exclusivamente invariáveis: Esta alternativa está incorreta porque, embora os advérbios sejam geralmente invariáveis, há casos raros de variação, como alguns advérbios que podem variar em grau (exemplo: “muito” e “mais”). Portanto, não são exclusivamente invariáveis.

B - Exclusivamente variáveis: Esta alternativa está incorreta pois contradiz a natureza dos advérbios, que não sofrem flexões típicas de gênero e número, como os substantivos e adjetivos.

D - Tipicamente variáveis: Esta opção está incorreta, pois a variação não é uma característica típica dos advérbios. Eles são geralmente invariáveis.

E - Exclusivamente nominativas: Esta alternativa está incorreta, pois não faz sentido em relação à classe dos advérbios. Advérbios não são nominativos, pois não desempenham a função de nomear algo, como substantivos.

Espero que esta explicação tenha sido clara e útil para o seu estudo sobre morfologia. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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Comentários

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Advérbios são classes de palavras invariáveis, creio que o erro da alternativa A é afirmar que são exclusivamente invariáveis.

Pois, existem 4 tipos de palavras invariáveis: advérbio, conjunções, interjeições e as preposições.

Gabarito C - são tipicamente invariáveis

Acrescentando...

São variáveis os artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. 

Qualquer erro avisem!⚡☠️

Na minha humilde opinião, eu acho que ele levou em consideração do adverbio "todo" dizendo que todos são exclusivamente invariáveis o que não é verdade ,veja:

Segundo todos os gramáticos consagrados que consultei (Bechara, Luft, Cegalla, Napoleão M. de Almeida, etc.), quando "TODO" funciona contextualmente como advérbio, ele pode variar. Eu falei PODE, e não DEVE. Mas por que pode variar? Simples: na língua culta, TODO funciona normalmente como pronome indefinido e, como sabemos, pronomes podem variar (todo, toda, todos, todas). Por influência desse traço de variação pronominal, quando esse vocábulo é usado contextualmente como advérbio, PODE sofrer variação. Exemplificando, temos:

 – A menina estava todo desconfiada.

– A menina estava toda desconfiada.

 Em ambas as construções acima, o vocábulo “todo(a)” é um advérbio de intensidade, pois modifica o adjetivo “desconfiada”. Por ter base pronominal, pode ou não sofrer variação em gênero e número. De certo modo, portanto, podemos dizer que esse é um dos raros casos em que uma palavra que funciona como advérbio varia, na língua culta.

 – Ok, Pestana, mas isso já caiu em alguma prova de concurso? Se sim, como eu deveria agir: encarando como advérbio invariável ou variável? veja essa questão:

 FUNCAB – MPE/RO – Técnico de Contabilidade – 2012

 – A alternativa que transcreve uma frase do texto em que foi feita uma construção INADEQUADA, quanto à concordância, é:

 a) “(…) Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir… Agora está aí, né?… Tá vendo o resultado?”

b) “(…) – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d’água(…)”

c) “(…) Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo?(…)”

d) “(…) Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu.(…)”

e) “(…) Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando.(…)”

 Gabarito: C.

 Comentário: O erro da letra C é porque o verbo fazer deveria estar no plural: “Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que fazem o peixe nadar…”. Observe a letra E: a banca considerou correta a variação do vocábulo “todo” funcionando como advérbio modificador de adjetivo (“toda folgada”).

 Na época, muitos entraram com recurso, por não saber que TODO, quando advérbio, pode variar. Enfim, a letra E foi considerada certa pela banca, e eu concordo com isso. É coerente.

 Espero que eu tenha ajudado mais um pouco em sua constante construção de conhecimento gramatical! Cada dia se aprende mais, por isso sua hora vai chegar!

abraços.

Segundo todos os gramáticos consagrados que consultei (Bechara, Luft, Cegalla, Napoleão M. de Almeida, etc.), quando TODO funciona contextualmente como advérbio, ele pode variar. Eu falei PODE, e não DEVE. Mas por que pode variar? Simples: na língua culta, TODO funciona normalmente como pronome indefinido e, como sabemos, pronomes podem variar (todo, toda, todos, todas). Por influência desse traço de variação pronominal, quando esse vocábulo é usado contextualmente como advérbio, PODE sofrer variação. Exemplificando, temos:

 

– A menina estava todo desconfiada.

– A menina estava toda desconfiada.

Fonte: https://materiais.portuguescompestana.com.br/adverbio-todo-afinal-variavel-ou-invariavel/

Os advérbios são flexionados nos graus comparativo e superlativo.

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