“Pensando nisso, volto meu olhar para dois temas que venho e...
“Pensando nisso, volto meu olhar para dois temas que venho estudando bastante – a Psicologia Positiva e a Liderança Positiva – e como a relação entre eles pode contribuir no desenvolvimento de ambientes corporativos mentalmente saudáveis” (2º Parágrafo). Observando o termo em destaque, é possível afirmar sobre os advérbios que:
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a C - São classes de palavras tipicamente invariáveis.
Tema central da questão: A questão testa seu conhecimento sobre a classe gramatical dos advérbios, que são palavras usadas para modificar um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, geralmente indicando circunstâncias como modo, tempo, lugar, intensidade, entre outras.
Justificativa da alternativa correta: Os advérbios são tipicamente invariáveis. Isso significa que, embora a maioria dos advérbios não sofra flexão de gênero, número ou grau, há algumas exceções em que certas palavras funcionam como advérbios e têm variações, isso justifica o uso do termo "tipicamente" ao invés de "exclusivamente". O termo “mentalmente” no texto é um exemplo de advérbio de modo e permanece o mesmo, independentemente do contexto em que é usado, mantendo a característica invariável.
Análise das alternativas incorretas:
A - Exclusivamente invariáveis: Esta alternativa está incorreta porque, embora os advérbios sejam geralmente invariáveis, há casos raros de variação, como alguns advérbios que podem variar em grau (exemplo: “muito” e “mais”). Portanto, não são exclusivamente invariáveis.
B - Exclusivamente variáveis: Esta alternativa está incorreta pois contradiz a natureza dos advérbios, que não sofrem flexões típicas de gênero e número, como os substantivos e adjetivos.
D - Tipicamente variáveis: Esta opção está incorreta, pois a variação não é uma característica típica dos advérbios. Eles são geralmente invariáveis.
E - Exclusivamente nominativas: Esta alternativa está incorreta, pois não faz sentido em relação à classe dos advérbios. Advérbios não são nominativos, pois não desempenham a função de nomear algo, como substantivos.
Espero que esta explicação tenha sido clara e útil para o seu estudo sobre morfologia. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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Comentários
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Advérbios são classes de palavras invariáveis, creio que o erro da alternativa A é afirmar que são exclusivamente invariáveis.
Pois, existem 4 tipos de palavras invariáveis: advérbio, conjunções, interjeições e as preposições.
Gabarito C - são tipicamente invariáveis
Acrescentando...
São variáveis os artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.
Qualquer erro avisem!⚡☠️
Na minha humilde opinião, eu acho que ele levou em consideração do adverbio "todo" dizendo que todos são exclusivamente invariáveis o que não é verdade ,veja:
Segundo todos os gramáticos consagrados que consultei (Bechara, Luft, Cegalla, Napoleão M. de Almeida, etc.), quando "TODO" funciona contextualmente como advérbio, ele pode variar. Eu falei PODE, e não DEVE. Mas por que pode variar? Simples: na língua culta, TODO funciona normalmente como pronome indefinido e, como sabemos, pronomes podem variar (todo, toda, todos, todas). Por influência desse traço de variação pronominal, quando esse vocábulo é usado contextualmente como advérbio, PODE sofrer variação. Exemplificando, temos:
– A menina estava todo desconfiada.
– A menina estava toda desconfiada.
Em ambas as construções acima, o vocábulo “todo(a)” é um advérbio de intensidade, pois modifica o adjetivo “desconfiada”. Por ter base pronominal, pode ou não sofrer variação em gênero e número. De certo modo, portanto, podemos dizer que esse é um dos raros casos em que uma palavra que funciona como advérbio varia, na língua culta.
– Ok, Pestana, mas isso já caiu em alguma prova de concurso? Se sim, como eu deveria agir: encarando como advérbio invariável ou variável? veja essa questão:
FUNCAB – MPE/RO – Técnico de Contabilidade – 2012
– A alternativa que transcreve uma frase do texto em que foi feita uma construção INADEQUADA, quanto à concordância, é:
a) “(…) Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir… Agora está aí, né?… Tá vendo o resultado?”
b) “(…) – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d’água(…)”
c) “(…) Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo?(…)”
d) “(…) Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu.(…)”
e) “(…) Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando.(…)”
Gabarito: C.
Comentário: O erro da letra C é porque o verbo fazer deveria estar no plural: “Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que fazem o peixe nadar…”. Observe a letra E: a banca considerou correta a variação do vocábulo “todo” funcionando como advérbio modificador de adjetivo (“toda folgada”).
Na época, muitos entraram com recurso, por não saber que TODO, quando advérbio, pode variar. Enfim, a letra E foi considerada certa pela banca, e eu concordo com isso. É coerente.
Espero que eu tenha ajudado mais um pouco em sua constante construção de conhecimento gramatical! Cada dia se aprende mais, por isso sua hora vai chegar!
abraços.
Segundo todos os gramáticos consagrados que consultei (Bechara, Luft, Cegalla, Napoleão M. de Almeida, etc.), quando TODO funciona contextualmente como advérbio, ele pode variar. Eu falei PODE, e não DEVE. Mas por que pode variar? Simples: na língua culta, TODO funciona normalmente como pronome indefinido e, como sabemos, pronomes podem variar (todo, toda, todos, todas). Por influência desse traço de variação pronominal, quando esse vocábulo é usado contextualmente como advérbio, PODE sofrer variação. Exemplificando, temos:
– A menina estava todo desconfiada.
– A menina estava toda desconfiada.
Fonte: https://materiais.portuguescompestana.com.br/adverbio-todo-afinal-variavel-ou-invariavel/
Os advérbios são flexionados nos graus comparativo e superlativo.
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