A abordagem centrada na pessoa, desenvolvida por Carl Rogers...
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A alternativa correta é a D - abertura crescente à experiência, aumento da vivência existencial e confiança crescente em seu organismo.
A Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida por Carl Rogers, é uma das vertentes mais importantes das terapias humanistas. Esse modelo terapêutico se baseia em vários princípios e características que visam promover o crescimento e o desenvolvimento pessoal de forma genuína e autêntica.
Vamos entender melhor por que a alternativa D é a correta e por que as outras alternativas não se adequam às características centrais da abordagem de Rogers:
Alternativa A: funcionamento mais pleno, crescimento transpessoal e crescimento pessoal.
Embora o funcionamento mais pleno e o crescimento pessoal sejam aspectos importantes da Abordagem Centrada na Pessoa, o termo crescimento transpessoal não é um conceito central na teoria de Rogers. O crescimento transpessoal é mais associado às abordagens transpessoais, que incluem dimensões espirituais e transcendentais, não diretamente focadas por Rogers.
Alternativa B: funcionamento mais pleno, superação de dificuldades pessoais e superar a incongruência.
Embora a superação de dificuldades pessoais e superar a incongruência sejam partes do processo terapêutico de Rogers, esta alternativa não menciona aspectos essenciais como a abertura à experiência e a vivência existencial, que são fundamentais na Abordagem Centrada na Pessoa.
Alternativa C: construção de objetivos e de meios para alcançá-los e conscientização do comportamento problemático.
Esta alternativa foca na construção de objetivos e na conscientização de comportamentos problemáticos, o que é mais característico de abordagens cognitivas e comportamentais. Rogers enfatiza mais a experiência subjetiva presente e a relação terapêutica do que a construção de objetivos específicos.
Alternativa D: abertura crescente à experiência, aumento da vivência existencial e confiança crescente em seu organismo.
Esta alternativa reflete perfeitamente os principais conceitos da Abordagem Centrada na Pessoa. Rogers acredita que, à medida que a terapia progride, o indivíduo se torna mais aberto à experiência, tem uma vivência existencial mais plena e desenvolve uma confiança crescente em seu próprio organismo. Esses são os resultados esperados de um processo terapêutico bem-sucedido nessa abordagem.
Em resumo, a Abordagem Centrada na Pessoa destaca-se por enfatizar a experiência subjetiva e a capacidade inata de autoatualização do indivíduo, promovendo uma maior abertura às experiências, autenticidade e confiança em si mesmo. A alternativa D encapsula esses conceitos de maneira precisa.
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Rogers passa a falar de um processo de valoração pautado na experiência organísmica, onde ele trata os valores como uma "tendência de todo ser vivo para mostrar preferência, em suas ações, por um tipo de objeto ou objetivo, em vez de outro" (p. 15); a isso ele denomina valor operativo. Para Rogers, o psicólogo deve trabalhar somente com este tipo de valores, vinculados à própria experiência, e evitar, ao máximo, a "utilização" de valores concebidos. Esta última classe de valores diz respeito àqueles que foram aprendidos e "introjetados" e que são, em sua maioria, alheios à experiência. Ao expressar este tipo de valores, o psicólogo parte de um referencial outro que não o do cliente ou o da experiência da relação para direcionar a sua atuação, quando, na verdade, ao psicólogo rogeriano, caberia possibilitar ao cliente uma vivência de valorização apoiada na própria experiência.
Segundo Rogers (1957/1992, 1961/2009) uma reorganização da personalidade em congruência com o organismo ocorre em um ambiente de calor humano, pautado em atitudes de autenticidade, de empatia e de consideração positiva incondicional. Tais atitudes são a base do processo psicoterápico proposto por Rogers, tendo ele se referido a elas como componentes suficientes e fundamentais (Rogers, 1957/1992), que pode ser caracterizado como um processo de aprendizagens significativas de tais atitudes, as quais estão imbuídas de valores, que serão melhor tratados na sessão seguinte.
d) abertura crescente à experiência, aumento da vivência existencial e confiança crescente em seu organismo.
Para ROGERS (1997), um viver pleno consiste num processo humano de busca do vir-a-ser em sua máxima potencialidade, não sendo considerado como uma proposta de um destino ou de um equilíbrio homeostático. A atuação da Psicologia Humanista nos grupos organizacionais estabelecerá um processo grupal que promoverá 1) Uma Abertura Crescente à Experiência (quando as pessoas se disponibilizam a experimentar, compreender e compartilhar o que sentem), 2) Aumento da Vivência Existencial (que implica em fluidez e plasticidade no permitir-se vivenciar cada coisa no momento em que ela ocorre, disfrutando desta experiência tudo que ela puder lhe prover), 3) Uma Confiança Crescente no Seu Organismo (nesta etapa do processo as pessoas sentem-se mais confiantes naquilo que são e naquilo que podem ser usufruindo de seus dons e suas potencialidades com maior segurança e assertividades) e 4) O Processo de um Funcionamento Mais Pleno (enfim, o grupo possibilita para as pessoas a conscientização através da experiência de que é possivel um viver mais pleno a partir da aceitação de todos seus sentimentos sendo capaz de filtrar sua própria experiência, estando livre e aberto ao seu processo e aos demais testemunhos de outros processos diferentes do seu).
http://liberteseusdons.com.br/blog/contribuicoes-da-psicologia-humanista-nos-grupos-organizacionais/
A ideia que atravessa a expressão “ser o que se é”, utilizada por Carl Rogers em seus textos para falar do processo que a pessoa vive durante a psicoterapia. Descreve o processo de psicoterapia que facilita a mudança do cliente para um estado de maior congruência, mostrando que “ser o que se é” é um processo contínuo e não um estado fixo e com a exposição de algumas características desse processo, que inclui uma maior abertura à experiência, a vivência existencial no aqui e agora e a confiança no organismo como referência para o comportamento.
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