No trecho “A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aed...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2024
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Guaraciaba do Norte - CE
Prova:
CONSULPAM - 2024 - Prefeitura de Guaraciaba do Norte - CE - Agente Municipal de Trânsito |
Q3055382
Português
Texto associado
TEXTO
Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de
Aedes egypti, diz estudo da USP
Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água
parada resultou em uma taxa de mortalidade superior
a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador
da dengue
Em busca de novas alternativas no combate à
dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo
(USP) conduziram testes que sugerem a eficácia
da água sanitária no controle das larvas
do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os
cientistas investigaram se havia resistência ao
produto doméstico e também procuraram determinar
a concentração exata necessária para eliminar as
larvas. O estudo foi encomendado pela Associação
Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados
(Abiclor).
A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do
Aedes: um composto por larvas originadas de
criações do mosquito em laboratórios da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por
espécimes selvagens coletadas no ambiente, que
haviam passado por apenas duas gerações em
laboratório.
Elas foram posicionadas em baldes com
capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido
em comércios locais e de diferentes concentrações –
que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou
cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A
água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2,
e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo
controle que continha apenas água da torneira. Os
testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada
balde.
Para ambas as linhagens, a água sanitária nas
concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma
taxa de mortalidade superior a 90%, o que
demonstrou sua efetividade no controle das larvas.
Foi registrada uma certa resistência nos insetos
selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em
laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas
no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os
pesquisadores se mostram otimistas com a utilização
do produto como medida no combate a proliferação
do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado
excelente. Isto vem de encontro com os resultados da
literatura quando se trabalha com o controle de
insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em
campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa
e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura
(Cena) da USP, em comunicado.
“A água sanitária deve ser utilizada como um
método alternativo para controlar o mosquito da
dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso
doméstico, mas principalmente porque não é um
recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente,
como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem
provocar a resistência dos insetos” explica Andre
Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com
No trecho “A pesquisa utilizou dois grupos de larvas
do Aedes: um composto por larvas originadas de
criações do mosquito em laboratórios da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por
espécimes selvagens coletadas no ambiente”, a
expressão “um composto por larvas originadas de
criações do mosquito em laboratórios da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz)” é: