A rotura prematura das membranas ovulares é definida como a ...

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Q1635188 Medicina
A rotura prematura das membranas ovulares é definida como a rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto, sem relação com idade gestacional. Independentemente da conduta adotada, quase metade dos casos no pré -termo irá nascer em uma semana, sendo as principais consequências a infecção intra -amniótica, o descolamento prematuro de placenta e as complicações da prematuridade. Diante dessa intercorrência, analise as afirmativas abaixo.

I O diagnóstico deverá ser baseado em anamnese e exame físico cuidadosos, com o auxílio de testes específicos, como o Fenol, o pH, a cristalização em lâmina aquecida e, em casos específicos de dúvida, testes imunocromatográficos , como o PAMG-1 e o IGFBP-1.

II Para que a conduta conservadora seja estabelecida, deve-se ter certeza de que não existem infecções. Para tanto, solicita-se, à admissão da paciente, hemograma, proteína C reativa (PCR) e urocultura, além de exame físico minucioso. A taquicardia fetal (> 160 bpm) é sugestiva de infecção intra-amniótica.

III O colo curto, com a presença ultrassonográfica do Sludge, representado por uma imagem hipoecogênica no polo inferior do saco amniótico, em contato direto com a parte superior do colo, constitui o fator causal mais importante e associado à rotura prematura de membranas ovulares.

IV O processo infeccioso no polo inferior do saco amniótico parece ser um dos mais importantes desencadeadores de corioamnionite, decorrente da produção de proteases e lipases, que alteram a estrutura tecidual da membrana, fragilizando -a e, dessa forma, permitindo a sua rotura.


Estão corretas as afirmativas,
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