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Q1242830 Enfermagem
Em resposta ao aumento de casos de sarampo no país, o Ministério da Saúde começou a enviar, em agosto deste ano, doses extras da vacina tríplice viral para todos os estados brasileiros, a fim de garantir, dentre outras, a dose extra contra o sarampo em todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade. Sobre esta dose da vacina, a chamada “dose zero”, afirma-se corretamente:
Alternativas

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Alternativa Correta: A

A questão aborda um tema importante na imunização infantil: a administração da chamada "dose zero" da vacina tríplice viral em resposta ao aumento de casos de sarampo. Essa vacina é administrada em crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade para proporcionar proteção contra o sarampo antes da idade em que normalmente a primeira dose é recomendada no Calendário Nacional de Vacinação.

Explicação da Alternativa Correta:

A). A chamada “dose zero” não é considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação da criança.
Essa alternativa é correta. A "dose zero" é administrada como uma medida adicional em situações de surtos, mas não substitui as doses previstas no calendário vacinal regular. Portanto, mesmo após receber a "dose zero", a criança ainda deve seguir o esquema de vacinação padrão quando atingir a idade apropriada.

Explicações das Alternativas Incorretas:

B). As crianças que receberam a “dose zero” não devem receber a primeira dose do esquema de vacinação da tríplice viral.
Esta alternativa está incorreta. A "dose zero" é um reforço inicial e não substitui a primeira dose oficial da vacina tríplice viral, que ocorre aos 12 meses de idade.

C). As crianças que receberam a “dose zero” não devem receber a segunda dose do esquema de vacinação da tríplice viral.
Esta alternativa também está incorreta. Independentemente de terem recebido a "dose zero", as crianças devem seguir o esquema de vacinação completo, o que inclui a segunda dose da tríplice viral aos 15 meses.

D). A vacinação de rotina das crianças que receberem esta dose deve ser alterada, conforme orientação do Ministério da Saúde.
Esta alternativa está incorreta. O Ministério da Saúde orienta que, mesmo com a "dose zero", o esquema vacinal de rotina não deve ser alterado; ele deve ser seguido conforme o calendário nacional.

Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre o tema. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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Comentários

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A resposta correta é a alternativa A, que afirma que a chamada "dose zero" não é considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação da criança. A "dose zero" é uma dose adicional administrada em situações de surto, como uma medida preventiva para aumentar a proteção em crianças ainda não elegíveis para a primeira dose do esquema de vacinação regular. No Brasil, o esquema de vacinação contra o sarampo inclui duas doses da vacina tríplice viral: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade. A "dose zero" é aplicada antes desse esquema e tem o objetivo de oferecer uma proteção antecipada; no entanto, ela não substitui a necessidade das doses subsequentes do calendário regular. Portanto, mesmo após receber a "dose zero", as crianças devem receber as duas doses conforme o calendário. As alternativas B e C estão incorretas porque as crianças que receberam a "dose zero" devem sim receber a primeira e a segunda doses do esquema de vacinação da tríplice viral. A alternativa D também está incorreta, pois a vacinação de rotina para as crianças que receberam a "dose zero" não deve ser alterada; elas seguem o calendário nacional de vacinação normalmente.

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