Com relação às orientações dietéticas específicas nas dislip...

O tema central da questão é sobre orientações dietéticas para dislipidemias secundárias à obesidade. Para resolver esta questão, é importante ter conhecimentos sobre como a dieta influencia as taxas de lipídios no sangue, especialmente em pessoas obesas que têm risco aumentado de distúrbios lipídicos.

A alternativa D é a correta: deve-se ingerir menos do que 30% do total de calorias provenientes de lipídeos: 7% de gorduras saturadas, 10% de poli-insaturadas e 10% de monoinsaturadas. Esta recomendação está de acordo com as orientações nutricionais para controle de dislipidemias, que visam reduzir o risco cardiovascular em pessoas com obesidade. A distribuição das gorduras na dieta é crucial para manter os níveis de colesterol sob controle.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - não há indicação para limitar a quantidade de colesterol/dia. Esta afirmação está incorreta. Limitar a ingestão de colesterol é frequentemente recomendado para controlar as dislipidemias, pois o colesterol exógeno pode influenciar os níveis séricos de lipoproteínas.

B - deve-se limitar o consumo de fibras solúveis para 5g/dia. Na verdade, o consumo de fibras solúveis é incentivado porque elas ajudam a reduzir os níveis de colesterol ao se ligarem aos ácidos biliares e colesterol no intestino, auxiliando na sua excreção.

C - não há orientação sobre ingesta de carboidratos simples. Isso está incorreto, pois a recomendação geralmente é de limitar carboidratos simples, visto que eles podem contribuir para a resistência à insulina e aumentar os níveis de triglicerídeos.

E - a diminuição no consumo de alimentos fonte de n-3 (ômega 3) está relacionada à melhora dos níveis de HDL colesterol. Esta alternativa está errada, já que o consumo de ômega 3 é, na verdade, associado ao aumento do HDL colesterol, além de outros benefícios cardiovasculares.

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