Analise os experimentos a seguir. Experimento I: os nervos...
Experimento I:
os nervos ligados ao estômago de um cão foram seccionados. Quando o cão foi alimentado, notou-se que sua secreção gástrica correspondia a 3/4 da secreção normal.
Experimento II:
foi feita a ligação entre a circulação de dois cães e depois apenas um deles recebeu alimento.
Considerando o resultado do experimento I, é de se esperar que, no experimento II,
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A alternativa correta é: D - o cão alimentado apresente 100% da secreção gástrica normal e o não alimentado 3/4.
Vamos compreender o motivo da alternativa D ser a correta e as demais não estarem corretas.
Experimento I: Neste experimento, os nervos ligados ao estômago de um cão foram seccionados. Mesmo assim, quando o cão foi alimentado, sua secreção gástrica correspondeu a 3/4 da secreção normal. Isso sugere que, embora a divisão dos nervos tenha reduzido a secreção gástrica, outros fatores (provavelmente humorais como hormônios) ainda estimulam a produção do suco gástrico.
Experimento II: Aqui, foi feita a ligação entre a circulação de dois cães e apenas um deles recebeu alimento. Como os sistemas circulatórios dos dois cães estão interconectados, os hormônios liberados pelo cão alimentado podem circular e influenciar também o cão não alimentado.
Alternativa A: Esta alternativa sugere que o cão não alimentado apresentará 1/4 da secreção gástrica normal. No entanto, a experiência I mostra que, mesmo sem inervação, o estímulo alimentar resulta em 3/4 da secreção normal. Portanto, esta alternativa não leva em consideração o estímulo humoral compartilhado.
Alternativa B: Esta opção indica que o cão alimentado apresentará 3/4 da secreção gástrica normal, o que não é verdadeiro. O cão alimentado, com seu sistema nervoso intacto, deve apresentar 100% da secreção gástrica normal.
Alternativa C: Aqui é afirmado que o cão alimentado apresentará apenas 1/4 da secreção normal. Isso é incorreto, pois, como mencionado, o cão alimentado deve apresentar 100% da secreção gástrica normal.
Alternativa D: Correto. O cão alimentado apresentará 100% da secreção gástrica normal devido ao estímulo neural e humoral. O cão não alimentado apresentará 3/4 da secreção gástrica, pois os hormônios liberados pelo cão alimentado circularão e estimularão a secreção gástrica no cão não alimentado.
Alternativa E: Esta alternativa sugere que o cão alimentado terá 100% da secreção gástrica normal, o que está correto. No entanto, diz que o cão não alimentado terá apenas 1/4 da secreção normal, o que está incorreto, porque deve ser 3/4, como demonstrado pelo Experimento I.
Portanto, a alternativa D é a mais correta, pois considera a influência tanto neural quanto humoral na secreção gástrica dos cães.
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Comentários
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Alguém entendeu o porquê do gabarito ser letra d) e não e) ????
Como a questão fala de dois cães, a explicação deveria estar voltada a explicar como reagiriam os dois organismos interligados, por isso, acredito, que já se descartam as alternativas "A", "B" e "C". Acredito que, mesmo apenas um tendo recebido alimento, como eles estavam interligados, esse alimento induz a produção total da secreção gástrica.
100% para um e o outro como teve seus ligamentos dos nervos ligados ao estômago seccionados só pôde produzir 3/4... (75%).
Complicadinha mesmo! :)
Entendi que, pelo experimento 1, 1/4 da secreção gástrica é estimulada pela alimentação por estímulos nervosos (peristaltismo?). Os outros 3/4 independem da ingestão de alimento. Assim, no experimento 2, o cão que se alimenta normalmente terá a secreção gástrica normal, ao passo que o segundo cão que não recebeu alimentação - e não teve estímulo nervoso de secreção pela alimentação - produz apenas os mesmos 3/4 do cão do primeiro experimento.
A regulação é neuro-humoral.
uma parte da secreção é responsabilidade da fase cefálica e oral da digestão, onde o odor sabor e a presença de ALIMENTO NA BOCA FAZEM COM QUE O CÉREBRO ESTIMULE A SECREÇÃO ESTOMACAL.
No experimento 1 isto é comprovado pois a interrupção nervosa diminui a secreção em 1/4, se comparado com um cão normal.
Quando há interligação sanguínea entre os cães, o cão não alimentado tem acesso somente a concentração sérica da gastrina produzida pelo cão alimentado e responsável por apenas 3/4 da secreção. Então o cão que recebe o alimento produz 1/4 de secreção via excitação cefálica e 3/4 de secreção via gastrina sérica, ou seja, 100%, e o cão interligado e não alimentado só produz 3/4 da secreção, estimulada via gastrina.
vagotomia: é o corte do nervo vago que diminui o ácido gástrico pela diminuição da estimulação
A gastrina é um hormônio produzido pelas células G, distribuídas em todo o tubo digestivo. A dosagem de gastrina é fundamental no diagnóstico da síndrome de Zollinger-Ellison (gastrinoma). Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrófica, anemia perniciosa, na dispepsia, na úlcera gástrica e duodenal, no carcinoma gástrico, na insuficiência renal crônica e após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão elevados quanto na síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gastrina pré e pós-cirurgia, em pacientes com úlcera péptica, é um bom indicador da eficiência da terapêutica cirúrgica Nível terapêutico ou Valor de Referência
• 13 a 115pg/mL
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