Para pacientes que apresentam insuficiência cardíaca e fazem...

A alternativa correta é: E - 2 tubetes de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000.

Vamos explorar o contexto desta questão. Quando tratamos de pacientes com insuficiência cardíaca que fazem uso de glicosídeos digitálicos, como a digoxina, é importante ter cuidado ao administrar adrenalina. Isso ocorre porque a combinação desses medicamentos pode aumentar o risco de arritmias cardíacas, que são alterações no ritmo normal do coração.

Adrenalina é um vasoconstrictor comumente usado em anestésicos locais para prolongar seu efeito e diminuir o sangramento. No entanto, em pacientes que tomam digoxina, a adrenalina deve ser usada com cuidado para evitar complicações. Se o uso da adrenalina for imprescindível, recomenda-se limitar sua quantidade.

Agora, vamos entender por que a opção E é a correta:

• Alternativa E: 2 tubetes de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000. Este é o limite máximo recomendado para minimizar o risco de arritmias, mantendo ainda a eficácia anestésica necessária para o procedimento.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• Alternativa A: 1 tubete de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000. Embora esta seja uma quantidade segura de adrenalina, se o procedimento necessitar de uma quantidade maior de anestésico, um tubete pode não ser suficiente.
• Alternativa B: 2 tubetes de lidocaína a 2% com adrenalina 1:50.000. Esta concentração tem mais adrenalina, o que aumenta o risco de arritmias.
• Alternativa C: 1 tubete de lidocaína a 2% com adrenalina 1:50.000. Similar à B, a concentração de adrenalina é alta, aumentando o risco de complicações.
• Alternativa D: 2 tubetes de lidocaína a 2% com adrenalina 1:80.000. Embora a concentração seja intermediária, ainda é maior do que a 1:100.000, o que não é ideal para pacientes em uso de digoxina.

Em resumo, ao tratar pacientes sob o uso de digoxina, é crucial controlar a quantidade de adrenalina administrada para prevenir arritmias, e a alternativa E oferece o equilíbrio necessário entre segurança e eficácia anestésica.

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