A disartria é a perda da capacidade de articular as palavr...
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Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Fonoaudiólogo |
Q1726806
Fonoaudiologia
A disartria é a perda da capacidade de articular as
palavras de forma normal. É uma condição neurológica
que causa uma alteração na pronúncia ou articulação
da fala. Uma pessoa com disartria não consegue
articular e pronunciar bem as palavras devido a uma
alteração no sistema responsável pela fala, envolvendo
músculos da boca, língua, laringe ou cordas vocais, o
que pode proporcionar dificuldades na comunicação,
engolir alimentos e o isolamento social.
É correto afirmar sobre os seus tipos:
I. Disartria espástica: também costuma provocar uma voz anasalada, com consoantes imprecisas, além de vogais distorcidas, gerando uma voz tensa e “estrangulada”. Pode estar acompanhada de espasticidade e reflexos anormais dos músculos da face. Mais frequente em lesões do nervo motor superior, como acontece em um traumatismo crânioencefálico. II. Disartria flácida: ocorre uma distorção na articulação das vogais, provocando uma voz áspera e com interrupção na articulação das palavras. Pode acontecer em casos de lesão do sistema nervoso extrapiramidal, frequentes em casos de coréia ou distonia, por exemplo. III. Disartria atáxica: esta disartria pode provocar uma voz áspera, com variações na entonação dos acentos, havendo uma fala lentificada e um tremor nos lábios e língua. Pode lembrar a fala de alguém alcoolizado. Costuma surgir nas situações em que há lesões relacionadas à região do cerebelo. IV. Disartria hipocinética: há uma voz rouca, soprosa e trêmula, com imprecisão na articulação, havendo também alteração na velocidade da fala e tremor de lábio e língua. Pode ocorrer em doenças que provocam alterações na região do cérebro chamada gânglios da base, mais comum na doença de Parkinson.
A sequência correta é:
I. Disartria espástica: também costuma provocar uma voz anasalada, com consoantes imprecisas, além de vogais distorcidas, gerando uma voz tensa e “estrangulada”. Pode estar acompanhada de espasticidade e reflexos anormais dos músculos da face. Mais frequente em lesões do nervo motor superior, como acontece em um traumatismo crânioencefálico. II. Disartria flácida: ocorre uma distorção na articulação das vogais, provocando uma voz áspera e com interrupção na articulação das palavras. Pode acontecer em casos de lesão do sistema nervoso extrapiramidal, frequentes em casos de coréia ou distonia, por exemplo. III. Disartria atáxica: esta disartria pode provocar uma voz áspera, com variações na entonação dos acentos, havendo uma fala lentificada e um tremor nos lábios e língua. Pode lembrar a fala de alguém alcoolizado. Costuma surgir nas situações em que há lesões relacionadas à região do cerebelo. IV. Disartria hipocinética: há uma voz rouca, soprosa e trêmula, com imprecisão na articulação, havendo também alteração na velocidade da fala e tremor de lábio e língua. Pode ocorrer em doenças que provocam alterações na região do cérebro chamada gânglios da base, mais comum na doença de Parkinson.
A sequência correta é: