Assinale a alternativa que apresenta a oração em que o valor...
Eles sabem tudo. Será?
Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.
Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.
Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.
{...}
Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}
Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção
Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25.
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
QUE: CONJUNÇÃO INTEGRANTE OU PRONOME RELATIVO?
Estabeleceremos as funções do pronome “que”, uma vez que ora ele exerce o papel de conjunção integrante, ora de pronome relativo. Nesse sentido, quais as diferenças que demarcariam ambas as posições? Procurando responder a essa questão, comecemos nossa análise, partindo, é claro, de exemplos práticos:
1) É necessário que você venha ao meu encontro.
Temos aqui um período composto, o qual se constitui de duas orações: uma principal – “é necessário”, e outra subordinada – “que você venha ao meu encontro”.
Ao fazermos aquela famosa pergunta ao verbo, temos: é necessário o quê? Que você venha ao meu encontro.
O termo em destaque, portanto, funciona como o sujeito do verbo em questão (no caso, o verbo ser). Assim, por meio de tais indícios, constatamos que a segunda oração se revela como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo (haja vista que “necessário” é a palavra que o antecede). Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo.
Conclusão: nesse caso, o “que” se classifica como uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva (subjetiva).
2) As palavras que foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos.
Novamente nos deparamos com um período composto: constituído por uma oração principal – “as palavras causaram aborrecimentos”, e uma oração subordinada adjetiva restritiva – “que foram rispidamente proferidas”.
Instiga-nos o seguinte questionamento: o “que”, dessa vez, será pronome relativo ou conjunção integrante?
É simples, basta analisar que antes dele há um substantivo (no caso, “as palavras”), e que ele faz a função de substituí-lo. Assim, de modo a tornar ainda mais prática nossa discussão: o pronome “que” pode perfeitamente ser substituído por “as quais”, ou seja:
As palavras as quais foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos.
Eis aí a conclusão: nesse caso, o “que” atua como pronome relativo.
Fonte: https://portugues.uol.com.br/gramatica/que-conjuncao-integrante-ou-pronome-relativo-.html
“Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa”;
Ele quer dizer isso
“Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa”;
Ele quer dizer isso
“Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa”;
Ele quer dizer isso
“Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa”;
Ele quer dizer isso
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo