Paciente com DPOC, há 4 dias em ventilação mecânica, apres...

Alternativa Correta: A - K⁺: 2,2 mmol/L.

Na questão apresentada, estamos lidando com um paciente portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) que está sob ventilação mecânica há 4 dias. O fisioterapeuta está prestes a realizar o Teste de Respiração Espontânea (TRE), um procedimento que ajuda a determinar se o paciente pode ser desmamado da ventilação mecânica. No entanto, antes de iniciar o TRE, é crucial avaliar se há contraindicações para garantir a segurança do paciente.

Uma das condições mais críticas que contraindicam o TRE é o distúrbio eletrolítico grave. No caso desta questão, o paciente apresenta um nível de potássio (K⁺) de 2,2 mmol/L, o que indica hipocalemia significativa. A hipocalemia pode provocar arritmias cardíacas e fraqueza muscular, tornando insegura a tentativa de desmame. Portanto, esta é a contraindicação que impede a realização do TRE.

Vamos analisar as alternativas oferecidas:

A - K⁺: 2,2 mmol/L: Esta é a alternativa correta, pois um nível de potássio tão baixo representa uma condição inadequada para o TRE devido aos riscos de complicações.

B - PA: 110/85 mmHg: A pressão arterial apresentada está dentro de uma faixa aceitável para a realização do TRE e não constitui contraindicação.

C - Ausência DVA e FC: 116 bpm: A ausência de drogas vasoativas (DVA) é positiva, pois indica estabilidade hemodinâmica. A frequência cardíaca de 116 bpm, embora elevada, não é, por si só, uma contraindicação absoluta para o TRE.

D - SpO₂: 90%: Embora a saturação de oxigênio esteja no limite inferior do aceitável, ela não é, por si só, uma contraindicação para o TRE, especialmente se o paciente estiver clinicamente estável.

E - FR: 22 rpm: A frequência respiratória de 22 movimentos por minuto está dentro de limites adequados para o início do TRE.

Esta questão requer conhecimento sobre os critérios e contraindicadores do TRE, bem como a capacidade de interpretar dados clínicos e laboratoriais para tomada de decisão na prática clínica. É essencial para o fisioterapeuta garantir que todos os parâmetros estejam dentro dos limites seguros antes de tentar o desmame ventilatório.

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Em nível celular, a função dos músculos pode estar comprometida devido aos baixos níveis de cálcio, magnésio, fósforo e potássio. A oferta diminuída de proteínas e fosfolipídeos também compromete a função do surfactante, contribuindo para o colapso alveolar e o conseqüente aumento do trabalho respiratório.

 potássio 3,5 mEq/L e 5,5 mEq/L.

Chance de arritmia, alteração de contração muscular.

A questão pode ser resolvida por exclusão

Parâmetros para realizar o TRE, segundo a Diretriz de Ventilação Mecânica de 2013:

Causa da falência respiratória resolvida ou controlada;

PaO2 ≥60 mmHg com FIO2 ≤0,4

PEEP ≤5 a 8 cmH2O

Hemodinâmica estável, com boa perfusão tecidual, sem ou com doses baixas de vasopressores, ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmias com repercussão hemodinâmica

Paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios

Balanço Hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas

Equilíbrio ácido-básico e eletrolítico normais.

Adiar extubação quando houver programação de transporte para exames ou cirurgia com anestesia geral nas próximas 24h.

Sinais de Intolerância do teste

FR: Menor que 35ipm

FC: Menor que 140

SpO2: Maior que 90%

PAS menor que 180 e maior que 90

Sinais e Sintomas: Agitação, Sudorese e alteração do nível de consciência