A escolha de uma técnica para ser utilizada no manejo da águ...

Quando se faz uma irrigação, deve-se aplicar água para preencher os poros (espaços vazios do solo) e para suprir as plantas por meio de suas raízes. 

Se a quantidade de água aplicada for além da necessária, os espaços vazios do solo vão ficar muito cheios e não vai sobrar espaço para o ar (oxigênio). Com isso, as plantas apresentarão sintomas de estresse e haverá redução no crescimento e produção das mesmas. 

Irrigar em tempo superior ao necessário significa perda de nutrientes, pois a água excedente passará para além das raízes das plantas, carregando os nutrientes que seriam absorvidos pela cultura. 

A água que é aplicada à terra entre uma irrigação e outra é perdida, principalmente, por evaporação do solo e pela transpiração das plantas. Tanto a evaporação quanto a transpiração estão sujeitas às condições climáticas, isto é, tempo seco, com céu aberto, poucas nuvens e com vento favorecem a diminuição da evaporação e transpiração. O inverso, isto é, tempo úmido, com muitas nuvens, sem vento e sol encoberto, indicam maior evaporação e transpiração. Isso quer dizer que na primeira condição deve-se irrigar menos tempo que na segunda condição. 

As plantas novas consomem menos água que as plantas adultas e, na medida em que vão se desenvolvendo, precisarão de maior quantidade de água. Em geral, essa necessidade de água aumenta mais a partir do início da floração das plantas.