Acerca dessa situação hipotética, julgue o item subsequente....

Na questão apresentada, estamos lidando com uma situação de atendimento odontológico de crianças. O principal foco é como conduzir esse primeiro contato de maneira adequada. Aqui, precisamos entender a importância de uma abordagem que respeite o desenvolvimento emocional da criança e a ética profissional.

A alternativa correta é E - errado.

Vamos explorar o motivo:

Justificativa da Alternativa Correta (Errado):

Embora possa parecer que uma abordagem efusiva, alegre e festiva seja benéfica para deixar a criança mais à vontade, ela pode não ser a melhor estratégia. Crianças, principalmente em ambientes desconhecidos como um consultório odontológico, podem se sentir intimidadas ou assustadas por um contato muito energético, especialmente de um estranho.

Uma abordagem calma e acolhedora tende a ser mais eficaz. Isso envolve se apresentar com um tom gentil e oferecer explicações claras e adequadas ao nível da criança sobre o que está acontecendo.

Por que a Alternativa Relativa a "Certo" está Incorreta:

A ideia de que uma abordagem efusiva é sempre melhor ignora que cada criança tem uma personalidade única e reage de maneiras diferentes. Além disso, o perfil jovem da técnica em saúde bucal não assegura a habilidade de perceber e respeitar essas diferenças. Uma interação inicial inadequada poderia comprometer a confiança da criança no profissional e no ambiente.

Portanto, a orientação ideal é sempre adaptar a abordagem ao conforto da criança e às diretrizes éticas e profissionais.

Resumo:

Nesta questão, o mais importante é considerar as necessidades emocionais da criança e usar uma abordagem que inspire confiança e acolhimento, ao invés de uma que possa ser percebida como intrusiva ou exagerada.

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A abordagem inicial à criança é sempre realizada na sala de espera. Enquanto ainda não ocorreu o primeiro contato do profissional com a criança, a abordagem deverá ser bastante tranquila e não muito efusiva – o profissional deve cumprimentar primeiro a criança, que é o foco principal de sua atenção e, em seguida, a mãe ou o acompanhante. Muitas vezes, a resposta ao cumprimentá-la é positiva; mas também pode ser de indiferença ou, ainda, a criança pode se retrair e fugir ao cumprimento. Se a manifestação for negativa, deve-se prosseguir de forma natural, mostrando a mesma postura de tranquilidade e serenidade.

Um contato inicial muito efusivo e festeiro não é interessante, pois a criança não conhece o profissional e isso não aumenta o grau de simpatia e amizade, apenas assusta e afasta. A discrição e a tranquilidade são fatores primordiais para uma abordagem inicial bem-sucedida com crianças pequenas. Não se recomenda também dar beijos e pegar no colo enquanto ainda não houver intimidade com a criança. 

GUEDES-PINTO, odontopediatria. 9ª ed.