Dentre as principais estratégias para a ciência, a tecnologi...

A alternativa correta é a Alternativa B: a criação do sistema nacional de inovação em saúde.

Para compreender a questão, é importante entender que a ciência, a tecnologia e a inovação são pilares essenciais para o desenvolvimento da saúde pública. Eles são fundamentais para promover melhorias contínuas nos serviços de saúde, facilitar a descoberta de novos tratamentos e medicamentos, e melhorar a eficiência dos sistemas de saúde.

Alternativa B está correta porque a criação do sistema nacional de inovação em saúde é uma estratégia chave para fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a integração de novas tecnologias no setor de saúde. Isso envolve coordenar esforços entre diferentes setores e níveis de governo, além de estimular parcerias entre o setor público e privado.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: "a extinção da regulamentação do Estado". Essa alternativa é incorreta porque a regulamentação é crucial para garantir a segurança, a eficácia e a ética na implementação de novas tecnologias e práticas na saúde. A ausência de regulamentação poderia levar a práticas inadequadas e inseguras.

Alternativa C: "a desigualdade difusora das especificidades das culturas regionais". Essa opção é incorreta pois a desigualdade não é uma estratégia desejável nem eficaz no contexto de inovação em saúde. Em vez disso, a inovação busca reduzir desigualdades, respeitando e integrando as especificidades culturais.

Alternativa D: "a supressão de comitês locais de ética, em busca da homogeneização de valores". Supressão de comitês de ética é uma ação negativa, já que esses comitês são vitais para garantir que as práticas de inovação respeitem os valores éticos e culturais locais. A diversidade de valores deve ser considerada e respeitada.

Alternativa E: "a articulação inter-setorial para a desagregação da produção científica, em respeito às particularidades locais". Embora a articulação inter-setorial seja importante, a ideia de 'desagregação' da produção científica é problemática, pois o objetivo é integrar e aplicar o conhecimento científico para promover melhorias sistêmicas e sustentáveis na saúde.

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GABA. B

PRINCÍPIOS básicos são:

o respeito à vida e à dignidade das pessoas,

a melhoria da saúde da população brasileira,

a busca da eqüidade em saúde,

inclusão e controle social,

respeito à pluralidade filosófica e metodológica.

EIXOS:

(1) extensividade – capacidade de intervir nos vários pontos da cadeia do conhecimento;

(2) inclusividade – inserção dos produtores, financiadores e usuários da produção técnico-científica;

(3) seletividade – capacidade de indução;

(4) complementaridade entre as lógicas da indução e espontaneidade;

(5) competitividade – forma de seleção dos projetos técnicos e científicos;

(6) mérito relativo à qualidade dos projetos;

(7) relevância social,sanitária e econômica – caráter de utilidade dos conhecimentos produzidos;

(8) responsabilidade gestora com regulação governamental;

(9) presença do controle social.

As principais ESTRATÉGIAS da PNCTIS são:

a) sustentação e fortalecimento do esforço nacional em ciência, tecnologia e inovação em saúde;

b) criação do sistema nacional de inovação em saúde;

c) construção da agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde;

d) criação de mecanismos para superação das desigualdades regionais;

e) aprimoramento da capacidade regulatória do Estado e criação de rede nacional de avaliação tecnológica;

f) difusão dos avanços científicos e tecnológicos;

g) formação, capacitação e absorção de recursos humanos no sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde, incentivando a produção científica e tecnológica em todas as regiões do País, considerando as características e as questões culturais regionais;

h) participação e fortalecimento do controle social.

GESTÃO

a) manutenção e ampliação de infra-estrutura para P&D;

b) descentralização de centros de pesquisa e dos laboratórios de referência para os pólos regionais;

c) incentivo à criação de cooperativas de pesquisa em saúde para o desenvolvimento regional;

d) formação de recursos humanos qualificados;

e) fomento a linhas de pesquisas de interesse do SUS;

f) difusão de produtos científicos e tecnológicos;

g) avaliação de tecnologias e aplicação dos conhecimentos técnicos produzidos;

h) garantia de aplicação dos mecanismos de propriedade intelectual;

i) estímulo à participação das empresas nas atividades de P&D;

j) institucionalização do controle social sobre as atividades de pesquisa e desenvolvimento;

k) proteção à diversidade biológica, étnica e cultural.