O trabalho clínico em saúde mental perdeu lugar com as mudan...

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Q1371446 Psicologia
O trabalho clínico em saúde mental perdeu lugar com as mudanças recentes nos campos da farmacologia, da política e no campo social. Ana Cristina Figueiredo aborda o tema, ao propor a construção do caso clínico como resgate e transmissão dessa prática. Na proposta de construção do caso clínico em relação ao projeto terapêutico, o clínico deve:
Alternativas

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Alternativa correta: C - abrir mão do saber e de suas ambições pedagógicas e terapêuticas.

Vamos entender melhor o tema da questão e a justificativa para a alternativa correta, assim como a análise das alternativas incorretas.

A questão aborda o trabalho clínico em saúde mental, com o foco na construção do caso clínico em relação ao projeto terapêutico. Ana Cristina Figueiredo propõe a construção do caso clínico como uma forma de resgate e transmissão dessa prática, que tem perdido espaço devido a mudanças na farmacologia, política, e campo social.

Para resolver a questão, o aluno precisa ter conhecimento sobre a prática clínica em saúde mental e entender a proposta de Ana Cristina Figueiredo sobre a construção do caso clínico.

A alternativa correta é a alternativa C, que sugere que o clínico deve abrir mão do saber e de suas ambições pedagógicas e terapêuticas. Isso está alinhado com a ideia de que, para construir um caso clínico efetivo, o clínico deve adotar uma postura de escuta ativa e empatia, sem impor suas próprias perspectivas e objetivos, mas sim, focar nas necessidades e realidades do paciente.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - construir com a equipe interdisciplinar alternativas terapêuticas não limitantes: Embora seja importante trabalhar com uma equipe interdisciplinar e buscar alternativas terapêuticas, essa alternativa não aborda a questão central da construção do caso clínico que é o foco da proposição de Ana Cristina Figueiredo.

B - antecipar-se ao paciente, através da construção do caso: Essa alternativa é incorreta porque vai contra a ideia de escuta e construção conjunta do caso clínico. Antecipar-se ao paciente implicaria em impor uma perspectiva do clínico, o que não é recomendado.

D - optar por desresponsabilizar o paciente, visando diminuir sua ansiedade: Desresponsabilizar o paciente não é uma prática recomendada, pois pode impedir que ele participe ativamente do seu próprio processo terapêutico, o que é essencial para a efetividade do tratamento.

E - dirigir a equipe para a construção do caso visando publicar os resultados e divulgá-los: Essa alternativa foca na publicação dos resultados, o que não é o objetivo principal da construção do caso clínico. O foco deve ser no cuidado ao paciente, e não na divulgação científica.

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Comentários

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Gostaria muito de saber o porquê da A está errada.

Abrir mão do saber? como assim ?

Pfvr solicitem comentário do professor.

por que a A esta errada??

Que diabos que questão é essa?

Certas bancas fajutas, dão um calafrio no concurseiro da área da Psicologia.

Veja, o profissional até pode e deve abrir mão de suas ambições particulares, mas ambição também significa "anseio veemente de alcançar determinado objetivo" e como um profissional poderia deixar de lado a parte (pedagógica) e terapêutica de seu trabalho? se essas são linhas mestras de sua atuação? e outra, a pior, como poderia "abrir mão do saber"? é um oba-oba agora? Então ele deveria fazer o que o paciente quer?

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