A pulpite irreversível é resultado de um processo inflamató...
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: A - molares inferiores.
Vamos explorar o tema abordado na questão, que é a anestesia em casos de pulpite irreversível e suas dificuldades associadas aos diferentes tipos de dentes.
A pulpite irreversível é uma inflamação do tecido pulpar que não pode ser revertida, exigindo um tratamento adequado, geralmente o tratamento endodôntico (canal). Durante esse processo, a anestesia eficaz é essencial para o sucesso do tratamento e conforto do paciente.
Justificativa da Alternativa Correta: Os molares inferiores são considerados os dentes mais difíceis de serem anestesiados em casos de pulpite irreversível. Isso ocorre devido à densidade do osso cortical da mandíbula, que dificulta a penetração adequada do anestésico local. Além disso, a variabilidade anatômica do nervo alveolar inferior torna a anestesia desses dentes mais desafiadora.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - incisivos superiores: Esses dentes geralmente são mais fáceis de anestesiar devido à menor densidade óssea maxilar e à proximidade do ápice dentário ao local de infiltração do anestésico.
C - caninos inferiores: Embora possam apresentar alguma dificuldade, geralmente é menor em comparação com os molares inferiores devido à menor espessura óssea na região anterior da mandíbula.
D - pré-molares superiores: Esses dentes geralmente não apresentam grande dificuldade para anestesia, devido à facilidade de acesso e à menor espessura do osso maxilar.
E - caninos superiores: A anestesia é geralmente mais eficaz nos caninos superiores pelo mesmo motivo dos incisivos superiores, beneficiando-se da anatomia maxilar.
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Comentários
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A complexidade dos molares inferiores de dá pelo fato de que estes elementos necessitam de ter três nervos anestesiados.
Lingual, bucal e NAI
Dessa forma, se justifica maior incidência de falha de técnica anestésica.
Técnicas utilizadas: Gow gates (menos chance de insucesso) e Bloqueio do nervo alveolar inferior
Gow Gates:
Como forma de se delimitar a região intraoral, o autor que descreve a técnica recomenda que utilize o dedo para localizar a região de inserção da agulha que deve ser inserida na região da cabeça do côndilo, atingindo assim o ramo da mandíbula. É necessário ressaltar que a agulha não deve penetrar nem tão alta e nem tão lateralizada por conta da quantidade de nervos que estão localizados naquela região (CARVALHO B, et al., 2013; COSTA FA, et al., 2013). A delimitação da altura da punção deve ser estabelecida pela colocação da ponta da agulha logo abaixo da cúspide mesiolingual do segundo molar maxilar (FARIAS FO, et al., 2017; FABRIS V, et al., 2018).
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