Em uma RM do abdome superior observa-se lesão nodular bem d...

Para resolver essa questão, precisamos entender as características específicas de lesões observadas em um exame de Ressonância Magnética (RM) do abdome superior. A questão está focada no diagnóstico diferencial de lesões hepáticas, baseando-se nas propriedades de sinal e comportamento pós-contraste na RM.

A alternativa correta é: C - Hemangioma

Justificativa da alternativa correta:

Um hemangioma é um tipo comum de lesão benigna no fígado, caracterizado por uma coleção de vasos sanguíneos. Na ressonância magnética, ele apresenta algumas características marcantes que ajudam no seu diagnóstico:

• Hiperssinal em T2: Hemangiomas geralmente exibem um sinal alto na sequência T2 devido à presença de sangue venoso.
• Realce globuliforme pós-contraste: Após a administração de contraste, um hemangioma tipicamente mostra um padrão de realce periférico que se move em direção ao centro de forma nodular ou "glóbulos".
• Restrição discreta à difusão de prótons: Hemangiomas costumam apresentar uma leve restrição à difusão, mas não tanto quanto lesões malignas.

Esses achados são consistentes com a descrição dada na questão, tornando a alternativa C a mais adequada.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Adenoma: Adenomas hepáticos geralmente não apresentam um hiperssinal tão evidente em T2, e seu padrão de realce pós-contraste pode ser diferente, não apresentando o típico padrão glóbuliforme dos hemangiomas.
• B - Hepatocarcinoma: Este é um tumor maligno que frequentemente apresenta uma restrição significativa à difusão de prótons, além de um padrão de realce que pode ser mais heterogêneo e menos característico do que o visto em hemangiomas.
• D - Hiperplasia nodular focal: Esta é uma lesão benigna que geralmente não apresenta hiperssinal em T2 tão intenso quanto um hemangioma e tem um padrão de realce homogêneo após contraste, o que difere do padrão nodular descrito na questão.

Compreender as características de imagem específicas de cada tipo de lesão hepática é crucial para diferenciar entre elas de forma eficaz.

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