Paciente tabagista (45 anos / maço), apresenta nódulo pulmo...

Vamos analisar a questão que trata sobre a recomendação da Sociedade Fleischner para o manejo de um nódulo pulmonar sólido único em um paciente específico. O tema central gira em torno do diagnóstico e acompanhamento de nódulos pulmonares, especialmente em pacientes com histórico de tabagismo, o que é bastante relevante na prática radiológica.

A alternativa correta é a Alternativa C: Controle tomográfico em 12 meses.

Justificativa para a Alternativa C: De acordo com as diretrizes da Sociedade Fleischner, para nódulos pulmonares sólidos menores que 6 mm em pacientes com risco, como é o caso de nosso paciente tabagista, a recomendação é realizar um controle tomográfico após 12 meses. Essa orientação é baseada no fato de que nódulos tão pequenos têm um risco muito baixo de malignidade, especialmente se forem únicos e não calcificados.

Análise das alternativas incorretas:

• A - Tomografia de baixa dose em 3 meses: Essa alternativa não está correta porque um nódulo de 4 mm não justifica um controle tão precoce. Isso geraria exposição desnecessária à radiação sem ganho diagnóstico significativo.
• B - Tomografia com contraste em 6 meses: O uso de contraste não é necessário para o acompanhamento de nódulos pulmonares tão pequenos e não calcificados, pois o foco aqui é verificar mudanças no tamanho ou características do nódulo.
• D - Biópsia ou PET/CT: Essas opções são invasivas e não se justificam para um nódulo de apenas 4 mm, especialmente considerando o baixo risco de malignidade. Essas abordagens são reservadas para nódulos maiores ou com características suspeitas.

Para interpretar questões como esta, é importante lembrar alguns passos: identifique o tamanho do nódulo, o risco do paciente (neste caso, tabagista), e as recomendações padrão para monitoramento. Com isso, você conseguirá selecionar a alternativa que melhor se alinha às diretrizes estabelecidas.

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