As prioridades de avaliação e tratamento de lesões nas cria...

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Q1336607 Enfermagem
As prioridades de avaliação e tratamento de lesões nas crianças são as mesmas dos adultos. Entretanto, as características anatômicas e fisiológicas singulares da infância são associadas a diferentes mecanismos de trauma, produzindo padrões distintos de lesão. Por exemplo, os traumatismos fechados mais graves são os que envolvem o cérebro. Consequentemente, apnéia, hipoventilação e hipóxia são cinco vezes mais frequentes que a hipovolemia com hipotensão em crianças gravemente traumatizadas. Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas

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Alternativa correta: C

A questão aborda as características anatômicas e fisiológicas distintas nas crianças, que influenciam tanto na maneira como os traumas ocorrem quanto no tratamento necessário. Em emergências pediátricas, é crucial compreender essas diferenças para oferecer um atendimento eficaz.

Explicação da alternativa correta:

C - A relação entre superfície e volume corporal é realmente maior no nascimento e diminui ao longo do crescimento. Isso significa que as crianças têm uma área de superfície relativamente grande em relação ao seu volume corporal, o que facilita a perda de calor. Portanto, a hipotermia se torna um risco significativo em crianças, especialmente em situações de trauma, pois pode ocorrer rapidamente e complicar o manejo clínico. A consciência desse fato é vital para a intervenção precoce e adequada.

Análise das alternativas incorretas:

A - Embora o esqueleto das crianças tenha calcificação incompleta, a associação direta entre fraturas ósseas e lesões de órgãos internos, como contusões pulmonares em casos de fraturas de arcos costais, não é uma ocorrência frequente. As crianças podem ter fraturas ósseas sem lesão interna devido à flexibilidade de seus ossos.

B - A identificação de fraturas em crianças geralmente requer uma quantidade significativa de energia, contrariando a afirmação de que podem ocorrer em baixas transferências de energia. A calcificação incompleta pode aumentar a flexibilidade dos ossos, tornando as fraturas menos comuns mesmo em traumas leves.

D - A afirmação de que o impacto da energia do trauma resulta em menor força aplicada por unidade de área corporal está incorreta. Na verdade, a menor massa corporal e a proximidade entre órgãos podem fazer com que a energia do trauma cause mais danos internos, não menos. O tecido conjuntivo menos desenvolvido e a menor quantidade de gordura não ajudam a dissipar a energia do impacto.

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Comentários

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GABARITO LETRA C

Sobre a letra A: Lesões de órgãos internos são frequentemente observadas SEM fraturas ósseas contíguas.

Não entendi muito bem essa questão, fiquei com bastante dúvida.

até onde sei é necessário um impacto com alta energia para quebrar ossos em crianças, pois eles são mais maleáveis. Contudo, oferecem menos proteção, então em um trauma de baixa energia as lesões em orgãos internos podem acontecer sem que haja ruptura dos ossos.

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