Quais são os tipos de texto que predominam no fragmento text...
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Ano: 2025
Banca:
DECORP
Órgão:
Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC
Provas:
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Agente Administrativo
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DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Agente Educador do Programa Caminhos |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Assistente Educacional |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Auxiliar de Creche |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Nutricionisa |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Educação Infantil/Fundamental/Regular/EJA |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Libras |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Matemática |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Educação Física |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Letras - Espanhol |
DECORP - 2025 - Prefeitura de Marechal Thaumaturgo - AC - Professor de Letras - Inglês |
Q3212408
Português
Quais são os tipos de texto que predominam no fragmento textual abaixo?
“Enquanto isso, a neblina e a escuridão tinham ficado tão densas que algumas pessoas surgiram com tochas, oferecendo-se para mostrar o caminho a quem estava a cavalo ou em carruagens. A antiga torre de uma igreja, cujo velho sino espiava disfarçadamente para Scrooge do alto de uma janela gótica, ficou invisível e deu as horas dentro das nuvens, com vibrações trêmulas, como se lá no alto a sua cabeça gelada estivesse batendo os dentes. O frio aumentava. Na esquina da rua principal, alguns operários que estavam consertando a tubulação de gás acenderam um grande fogo em um fogareiro, e logo se reuniu uma pequena multidão de homens e rapazes maltrapilhos em volta dele, esquentando as mãos e piscando os olhos, deliciados. Na fonte pública abandonada, uma gota prestes a pingar congelou-se e virou um pedaço solitário de gelo. O brilho das lojas iluminadas, com as vitrines decoradas com ramos de pinheiro e cerejinhas, avermelhava os rostos pálidos dos que passavam. As mercearias pareciam uma verdadeira festa, e era impossível acreditar que coisas tão fúteis quanto a compra, a venda e a pechincha tivessem alguma coisa a ver com elas. O prefeito, em sua poderosa prefeitura, dava ordens a seus cinquenta cozinheiros e empregados, para garantir que o Natal fosse comemorado com toda a fartura que merecia a casa oficial. E até o alfaiate, que havia sido multado por andar bêbado pelas ruas, preparava a massa para o bolo de Natal em sua pequena casa, enquanto sua esposa magrela saía com o filhinho para comprar carne.”
DICKENS, Charles. Um conto de natal (trad. A. Franchini e C. Seganfredo). São Paulo: LP&M, 2003.
“Enquanto isso, a neblina e a escuridão tinham ficado tão densas que algumas pessoas surgiram com tochas, oferecendo-se para mostrar o caminho a quem estava a cavalo ou em carruagens. A antiga torre de uma igreja, cujo velho sino espiava disfarçadamente para Scrooge do alto de uma janela gótica, ficou invisível e deu as horas dentro das nuvens, com vibrações trêmulas, como se lá no alto a sua cabeça gelada estivesse batendo os dentes. O frio aumentava. Na esquina da rua principal, alguns operários que estavam consertando a tubulação de gás acenderam um grande fogo em um fogareiro, e logo se reuniu uma pequena multidão de homens e rapazes maltrapilhos em volta dele, esquentando as mãos e piscando os olhos, deliciados. Na fonte pública abandonada, uma gota prestes a pingar congelou-se e virou um pedaço solitário de gelo. O brilho das lojas iluminadas, com as vitrines decoradas com ramos de pinheiro e cerejinhas, avermelhava os rostos pálidos dos que passavam. As mercearias pareciam uma verdadeira festa, e era impossível acreditar que coisas tão fúteis quanto a compra, a venda e a pechincha tivessem alguma coisa a ver com elas. O prefeito, em sua poderosa prefeitura, dava ordens a seus cinquenta cozinheiros e empregados, para garantir que o Natal fosse comemorado com toda a fartura que merecia a casa oficial. E até o alfaiate, que havia sido multado por andar bêbado pelas ruas, preparava a massa para o bolo de Natal em sua pequena casa, enquanto sua esposa magrela saía com o filhinho para comprar carne.”
DICKENS, Charles. Um conto de natal (trad. A. Franchini e C. Seganfredo). São Paulo: LP&M, 2003.