“Ninguém nasce borboleta”, pensou Breno. Depois disse baixin...
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Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Anos Iniciais do Ensino Fundamental |
Q938023
Português
“Ninguém nasce borboleta”, pensou Breno. Depois disse baixinho: “A
borboleta é um presente do tempo”. Lá fora, ela, a borboleta, não pensava
nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e
sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança,
a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for
adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é
voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta,
Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos mas sabe que é menino e
não lagarta. (MARTINS, Geovani. O caso da borboleta. In: O sol na cabeça:
contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.)
Nesse fragmento, Martins utiliza a repetição de uma mesma palavra, borboleta, como recurso coesivo. Na frase “Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore”, o autor utiliza outro recurso, com a mesma finalidade. Assinale a alternativa que indica o recurso utilizado nessa frase.
Nesse fragmento, Martins utiliza a repetição de uma mesma palavra, borboleta, como recurso coesivo. Na frase “Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore”, o autor utiliza outro recurso, com a mesma finalidade. Assinale a alternativa que indica o recurso utilizado nessa frase.