No Brasil, o câncer de colo do útero, também chamado de cânc...

A alternativa correta é a A.

Vamos entender por que a alternativa A está correta e por que as outras estão incorretas.

A - realizar busca ativa de mulheres dentro da população-alvo e com exame em atraso.

Esta alternativa está correta porque a estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero no Brasil prioriza a busca ativa de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos que não realizaram o exame de Papanicolau nos últimos três anos. A busca ativa é essencial para garantir que essas mulheres façam o exame, aumentando as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, a eficácia do tratamento.

B - oferecer vacinação contra HPV para a população feminina e masculina entre 9 e 24 anos de idade.

Embora a vacinação contra o HPV seja uma estratégia importante na prevenção do câncer de colo do útero, a faixa etária indicada pelo Ministério da Saúde para a vacinação gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS) é de 9 a 14 anos para meninas e de 11 a 14 anos para meninos. Portanto, esta alternativa está incorreta.

C - orientar que o exame de rastreamento citopatológico deve ser realizado entre 15 e 64 anos de idade.

O exame de rastreamento citopatológico, ou Papanicolau, é recomendado para mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, e não a partir dos 15 anos. Portanto, esta alternativa está incorreta porque apresenta uma faixa etária inadequada para a recomendação oficial.

D - recomendar que se deve evitar exames intravaginais nas 72 horas anteriores ao exame citopatológico.

Para a realização do exame de Papanicolau, é recomendado evitar duchas vaginais, relações sexuais e o uso de medicamentos intravaginais 48 horas antes do exame, não 72 horas. Por isso, esta alternativa também está incorreta.

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A resposta correta é a alternativa A – realizar busca ativa de mulheres dentro da população-alvo e com exame em atraso. Isso se deve ao fato de que a estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero envolve a identificação e o acompanhamento de mulheres que estão dentro do grupo etário recomendado para o exame de Papanicolau e que poderiam não realizar o exame por falta de informação ou acesso. Ao realizar a busca ativa, o sistema de saúde procura alcançar essas mulheres, incentivando-as a realizar o exame, o que aumenta a chance de diagnóstico precoce e, consequentemente, de um tratamento mais eficaz e cura. Enquanto as outras alternativas também fazem parte das estratégias de prevenção e controle do câncer cervical (vacinação contra HPV - B, faixa etária para o rastreamento - C, e instruções de preparo para o exame - D), a alternativa A é a que melhor representa uma ação direta e efetiva do rastreamento da doença em si e de suas lesões precursoras, visando reduzir a incidência e mortalidade pelo câncer de colo do útero.