Sobre a Hiperplasia Adrenal Congênita forma virilizante sim...

O tema central da questão é a Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC), especificamente na sua forma virilizante simples. Este é um distúrbio genético que afeta a produção de hormônios pelas glândulas adrenais, devido a uma deficiência enzimática. Para resolver a questão, é necessário compreender quais são as deficiências enzimáticas mais comuns associadas a essa condição e qual é o tratamento adequado.

A alternativa D - 21-hidroxilase / corticoides é a correta.

Justificativa: A deficiência de 21-hidroxilase é a causa mais comum de Hiperplasia Adrenal Congênita, responsável por mais de 90% dos casos. A falta desta enzima leva a uma produção inadequada de cortisol e aldosterona, resultando em um aumento na produção de andrógenos, o que pode causar virilização. O tratamento indicado para esta condição é a reposição de corticoides, que ajuda a substituir o cortisol e reduzir a produção de andrógenos.

Análise das alternativas incorretas:

A - 11beta-hidroxilase / estrogenioterapia: A deficiência de 11beta-hidroxilase é menos comum que a de 21-hidroxilase e o tratamento não é feito com estrogenioterapia, mas sim com corticoides para corrigir a deficiência de cortisol e controlar a produção excessiva de andrógenos.

B - 21-hidroxilase / estrogenioterapia: Embora a deficiência de 21-hidroxilase esteja correta, o tratamento com estrogenioterapia não é indicado. O correto é o uso de corticoides.

C - 11beta-hidroxilase / corticoides: Enquanto o uso de corticoides é correto para tratar a deficiência de 11beta-hidroxilase, esta não é a deficiência mais comum na forma virilizante simples da HAC.

E - 17alfa-hidroxilase / deidroepiandrosterona: A deficiência de 17alfa-hidroxilase não está associada à forma virilizante da HAC e o tratamento não é feito com deidroepiandrosterona.

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A Hiperplasia Adrenal Congênita forma virilizante simples é uma condição genética que afeta a produção de hormônios pelas glândulas adrenais, resultando em excesso de hormônios masculinos e virilização em mulheres. A deficiência enzimática mais frequente nesse tipo de hiperplasia é a 21-hidroxilase. O tratamento indicado é o uso de corticoides para suprimir a produção excessiva de andrógenos. A alternativa D é a correta. O objetivo do tratamento é reduzir os sintomas e prevenir complicações, como a infertilidade e a osteoporose. A estrogenioterapia não é recomendada, pois não é eficaz na redução da produção de andrógenos. A deidroepiandrosterona não é indicada para o tratamento da hiperplasia adrenal congênita forma virilizante simples, pois pode aumentar ainda mais a produção de andrógenos.