Os pacientes incapazes de atender às necessidades nutriciona...

O tema central desta questão é a Nutrição Enteral (NE), que é uma forma de fornecer nutrientes a pacientes que não conseguem ingerir alimentos adequadamente pela via oral, mas cujo intestino ainda está funcional. Para resolver a questão, é necessário entender em quais situações a NE é apropriada e quando é contraindicada.

Alternativa Correta: B - Insuficiência hepática grave

A insuficiência hepática grave é uma condição na qual o fígado não funciona adequadamente. Em casos graves, a administração de nutrição enteral pode agravar a situação devido à incapacidade do fígado de processar os nutrientes adequadamente, especialmente proteínas, levando ao acúmulo de toxinas no organismo. Por isso, a NE é contraindicada em casos de insuficiência hepática grave.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Fibrose cística: A fibrose cística é uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Pacientes com fibrose cística frequentemente utilizam nutrição enteral para suprir suas necessidades calóricas aumentadas e melhorar o estado nutricional, uma vez que o intestino geralmente está funcionando.

C - Gastroparesia grave: Apesar da gastroparesia afetar o esvaziamento gástrico, a nutrição enteral ainda pode ser utilizada através de sondas que ultrapassam o estômago, sendo passada diretamente para o intestino (jejunostomia), permitindo a absorção dos nutrientes.

D - Doença de Crohn: A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que pode ser controlada com a nutrição enteral, que ajuda a manter o estado nutricional do paciente e reduzir a inflamação, sendo uma alternativa viável para muitos pacientes.

Portanto, a insuficiência hepática grave é a condição em que a nutrição enteral é contraindicada devido às complicações metabólicas que podem surgir.

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Letra B. A NE é frequentemente contraindicada em casos de insuficiência hepática grave, pois pode agravar a condição do paciente devido ao comprometimento da metabolização e excreção de nutrientes, além de aumentar o risco de complicações como a encefalopatia hepática.