Para o atendimento seguro do paciente com necessidades espe...

Alternativa Correta: A - ácido valpróico

O tema central da questão é a importância do conhecimento sobre medicações de uso contínuo em pacientes com necessidades especiais, especialmente aquelas que podem interferir em tratamentos odontológicos. Nesta questão, discutimos o ácido valpróico, um medicamento amplamente utilizado no tratamento de epilepsia e transtorno bipolar.

Para entender melhor, é essencial saber que o ácido valpróico pode causar efeitos colaterais como sangramento gengival espontâneo, cicatrização demorada, e interferência na agregação plaquetária. Além disso, ele pode levar a condições como leucopenia. Outro ponto importante mencionado no enunciado é que a rifamicina pode diminuir a concentração sérica do ácido valpróico, destacando a necessidade de monitoramento cuidadoso quando esses medicamentos são usados concomitantemente.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa A, "ácido valpróico", é a correta porque todos os efeitos e interações mencionados no enunciado se aplicam a este medicamento. É crucial para o cirurgião-dentista estar ciente desses efeitos ao tratar pacientes que fazem uso de ácido valpróico, garantindo assim um atendimento seguro.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - clonazepam: Embora o clonazepam seja usado para tratar epilepsia e transtornos de ansiedade, ele não está diretamente associado aos efeitos específicos mencionados no enunciado (sangramento gengival, retardamento na cicatrização, etc.).

C - haloperidol: Este é um antipsicótico utilizado para tratar condições como esquizofrenia, mas também não coincide com as características descritas na questão.

D - metilfenidato: Utilizado principalmente no tratamento do TDAH, o metilfenidato não apresenta os efeitos adversos ou interações medicamentosas citadas.

E - paroxetina: Este antidepressivo pode ter efeitos colaterais, mas não os relacionados à agregação plaquetária e leucopenia como o ácido valpróico.

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ibfc/correios

Acido valproico serve para tratar transtorno de personalidade e epilepsia. Tem como efeitos colaterais sangramento espontâneo, leucopenia e cicatrização demorada.

A) Ácido valpróico é um anticonvulsivante amplamente utilizado por pacientes com epilepsia e distúrbios neurológicos. Ele pode causar sangramento gengival espontâneo por interferir na agregação plaquetária, além de retardar a cicatrização de tecidos. Também está associado à leucopenia, por possível supressão da medula óssea. Outro ponto importante é que sua concentração sérica pode ser reduzida quando associado à rifampicina, devido à indução do metabolismo hepático, o que pode comprometer seu efeito terapêutico. Por isso, essa é a alternativa correta.

B) Clonazepam é um benzodiazepínico usado para controle de crises convulsivas e ansiedade. Embora tenha efeitos sedativos e possa causar boca seca, não está relacionado a alterações na coagulação, cicatrização ou número de leucócitos. Também não possui interação relevante com a rifampicina no contexto abordado.

C) Haloperidol é um antipsicótico típico, indicado para transtornos psiquiátricos como esquizofrenia. Ele pode causar efeitos motores extrapiramidais e boca seca, e raramente leva à leucopenia. No entanto, não provoca sangramentos gengivais espontâneos nem interfere significativamente na agregação plaquetária ou na cicatrização, e a interação com rifampicina é menos expressiva do que no caso do ácido valpróico.

D) Metilfenidato, utilizado no tratamento do TDAH, é um estimulante que pode causar efeitos como insônia, boca seca e aumento da pressão arterial. Ele não interfere na coagulação sanguínea nem está relacionado a alterações na cicatrização ou leucócitos. Além disso, sua interação com rifampicina não é clinicamente relevante nesse contexto.

E) Paroxetina, um antidepressivo da classe dos ISRS, pode, em alguns casos, afetar levemente a função plaquetária, mas raramente causa sangramentos clínicos importantes. Não costuma interferir na cicatrização ou causar leucopenia, e a interação com rifampicina existe, mas é menos significativa do que com o ácido valpróico.