A sensitização de aços inoxidáveis austeníticos é um process...
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A sensitização está relacionada com a corrosão intergranular, devido ao aumento de temperatura de material em um determinado tempo .Com isso, eliminamos a alternativas B,C,E visto que estão relacionados com a corrosão intragranular
a sensitização está relacionada com o pobrecimento de materias que viriam a protege-lo. logo, a alternativa D é a correta.
A sensitização dos aços inoxidáveis austeníticos é um fenômeno que ocorre quando o material é exposto a temperaturas entre 450°C e 850°C durante processos como soldagem, recozimento ou operação em altas temperaturas. Nesse intervalo de temperatura, ocorre a precipitação de carbonetos de cromo (Cr23C6) nos contornos de grão da microestrutura austenítica, o que reduz a resistência à corrosão.
- Precipitação de carbonetos de cromo:
- Quando o aço inoxidável está na faixa crítica de temperatura, o carbono presente na liga reage com o cromo para formar carbonetos de cromo (Cr23C6).
- Esses carbonetos precipitam nos contornos de grão, onde o carbono é mais móvel.
- Empobrecimento local de cromo:
- O cromo utilizado na formação dos carbonetos é retirado das regiões próximas aos contornos de grão.
- Para manter a resistência à corrosão, o aço inoxidável precisa de no mínimo 10,5% de cromo na matriz.
- A redução do teor de cromo ao redor dos contornos de grão cria áreas suscetíveis à corrosão, chamadas de zonas empobrecidas de cromo.
- Perda da passivação:
- Nas zonas empobrecidas, a camada passiva de óxido de cromo não pode se formar adequadamente, tornando essas áreas vulneráveis à corrosão intergranular.
- Corrosão intergranular: As zonas empobrecidas de cromo tornam-se propensas à corrosão localizada, que ocorre ao longo dos contornos de grão, comprometendo a integridade estrutural do material.
- Redução na vida útil: Componentes expostos a ambientes corrosivos, como indústrias químicas e marítimas, sofrem degradação mais rápida.
- Danos estruturais: Em casos extremos, pode levar à falha catastrófica de equipamentos.
- Tempo de exposição: Quanto mais tempo o material permanecer na faixa crítica de temperatura, maior será a precipitação de carbonetos.
- Composição química:
- Altos teores de carbono aumentam a suscetibilidade à sensibilização, pois mais carbono está disponível para reagir com o cromo.
- A adição de estabilizadores, como titanium (Ti) ou nióbio (Nb), reduz o risco, pois esses elementos formam carbonetos mais estáveis que o Cr23C6.
- Ciclo térmico: Processos como soldagem, recozimento ou aquecimento irregular podem causar sensibilização.
- Uso de aços inoxidáveis de baixo carbono (série L):
- Aços com teor reduzido de carbono, como AISI 304L ou 316L, minimizam a formação de carbonetos de cromo.
- O carbono é limitado a valores abaixo de 0,03%, reduzindo a quantidade disponível para precipitação.
- Adição de estabilizadores:
- Elementos como titânio (Ti) e nióbio (Nb) preferencialmente formam carbonetos, evitando que o cromo reaja com o carbono.
- Exemplos: AISI 321 (Ti estabilizado) e AISI 347 (Nb estabilizado).
- Tratamento térmico de solubilização:
- O material é aquecido a altas temperaturas (geralmente entre 1000°C e 1100°C) e rapidamente resfriado para dissolver os carbonetos e evitar sua reprecipitação.
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