Sabe-se que a realidade das pessoas surdocegas é bastante va...

A alternativa correta para a questão é a Alternativa D.

Esta questão aborda os sistemas de comunicação para pessoas surdocegas, especificamente para uma pessoa cuja surdez é congênita e a cegueira foi adquirida na vida adulta. Compreender os diferentes sistemas de comunicação é crucial para apoiar a interação dessas pessoas na comunidade surda.

Justificando a Alternativa D:

Os sistemas de comunicação listados na Alternativa D (I, II, III) são:

I. LIBRAS Tátil

II. LIBRAS em campo visual reduzido

III. LIBRAS à distância

Esses sistemas são adequados porque a pessoa tem experiência prévia com LIBRAS devido à surdez congênita. Após a perda da visão, ela se beneficia de métodos adaptados de LIBRAS, como o tátil, em campo visual reduzido (antes da cegueira total) e à distância (caso ainda tenha algum vestígio de visão).

Analisando as Alternativas Incorretas:

Alternativa A (IV, V, VI): Inclui Braille, que é mais usado por pessoas com cegueira congênita ou com ampla experiência em leitura tátil, além de LIBRAS a curta distância e LIBRAS apoiada, que não são tão relevantes para quem já adquiriu cegueira na vida adulta.

Alternativa B (VII, VIII, IX): Compreende a língua oral adaptada, Tadoma e Malossi. Tadoma é útil para surdocegos que usam o toque para entender a fala, mas a língua oral adaptada e Malossi não são usuais para pessoas que já eram surdas e se comunicavam em LIBRAS.

Alternativa C (X, XI, XII): A leitura labial, escrita com alfabeto normal e Código Morse são inadequados, pois uma pessoa que era surda desde o nascimento não teria habilidades prévias nem na leitura labial nem no uso de códigos visuais ou auditivos como o Morse.

Ao focar em LIBRAS, adaptando-o de acordo com suas necessidades visuais após a cegueira, a pessoa surdocega continua engajada com a comunidade surda, utilizando a linguagem com a qual já está familiarizada.

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