A boa pronunciação das palavras constitui objeto de estudo ...
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Ano: 2020
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Formiga - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Auxiliar em Farmácia |
Q1816296
Português
Texto associado
A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão
confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo
que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas
histórias que funcionam como um toque de atenção, um
despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas
que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história,
descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo
que ela nos dá.
Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu
discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de
madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos.
Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre
perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que
não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos
uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias.
Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos
outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu
a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse
ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e
empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado,
já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família
humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o
empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos
anos.
Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre
e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a
quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou
que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por
árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro
estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido
tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em
seguida percebeu que o local era habitado pela mesma
família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha
acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados
a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos
possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a
decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história,
entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo
conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre
família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para
sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado.
Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria
a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
Muitas pessoas agradecem que existam momentos em
sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair
da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram
presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita,
seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas
cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação
de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis
imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne
realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente
se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não
é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada
de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito.
Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos
para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque
não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.
(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://
www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/.
Acesso em: 25/07/ 2019.)
A boa pronunciação das palavras constitui objeto de estudo
da ortoépia. Quem lê “buginganga” (2º§) é induzido a
pronunciar incorretamente a palavra “bugiganga”, que
deveria ser grafada sem a letra “n” na segunda sílaba.
Partindo-se dessa premissa, analise afirmativas a seguir.
I. É correto escrever “degladiar” em vez de “digladiar”. II. É errôneo escrever “aterrisagem” em vez de “aterrissagem”. III. É incorreto escrever “abstêmio” em vez de “abstênio”.
Estão corretas as afirmativas
I. É correto escrever “degladiar” em vez de “digladiar”. II. É errôneo escrever “aterrisagem” em vez de “aterrissagem”. III. É incorreto escrever “abstêmio” em vez de “abstênio”.
Estão corretas as afirmativas