Imagem de inundação no centro de Porto Alegre em maio de 202...
Imagem de inundação no centro de Porto Alegre em maio de 2024.
Fonte: Agência Senado.
A falta de manutenção no sistema de proteção construído para poupar a capital do Rio Grande do Sul de inundações de até seis metros foi um dos fatores preponderantes para que o alagamento se alastrasse na capital gaúcha.
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A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em 2024, com as inundações que afetaram severamente Porto Alegre e outros municípios, evidencia a crescente vulnerabilidade das cidades frente a eventos climáticos extremos. A urbanização acelerada, combinada com a falta de manutenção das infraestruturas de proteção, como sistemas de drenagem e contenção de enchentes, agrava o impacto de chuvas intensas. A capital gaúcha, que conta com um sistema de proteção para evitar enchentes de grandes proporções, viu-se despreparada devido à falta de manutenção e ao subdimensionamento dessas obras em relação ao aumento da intensidade dos eventos climáticos.
Porto Alegre, que historicamente enfrentou desafios relacionados à sua geografia e proximidade com o Guaíba, conta com diques e sistemas de bombeamento para evitar alagamentos. No entanto, o descaso com a manutenção dessas estruturas se mostrou fatal durante as intensas chuvas de 2024. Sistemas que deveriam proteger a cidade de inundações de até seis metros não funcionaram de maneira adequada, resultando em uma tragédia que causou a destruição de várias áreas, além de desabrigar e impactar a vida de milhares de pessoas.
A afirmativa está correta ao apontar que a falta de manutenção no sistema de proteção contra inundações foi um dos fatores que contribuíram para o alastramento do alagamento em Porto Alegre. A obsolescência e falta de atualização desses sistemas em face das mudanças climáticas e da maior intensidade de chuvas, combinadas com a falta de investimento em sua manutenção, foram determinantes para o colapso da proteção urbana.
A tragédia em Porto Alegre, em 2024, reflete a necessidade de revisão e atualização das políticas de infraestrutura urbana em face de eventos climáticos cada vez mais severos e frequentes.
Resposta: CERTO
Gabarito do Professor: CERTO
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exertto do jornal
Apesar das falhas, a ausência do muro da Mauá teria provocado ainda mais perdas, avalia Botta. Nos últimos anos, a estrutura projetada para funcionar como uma cortina de proteção era o centro de uma campanha para sua demolição. O atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, sugeriu em vários momentos a sua destruição alegando que o paredão atrapalhava a vista do Guaíba.
"Era um bombardeamento de grupos interessados em derrubar. Se ele fosse destruído, todo o sistema seria anulado", adiciona Botta.
Natural de Lajeado, cidade no vale do rio Taquari atingida duramente pelas chuvas extremas recentes, Collishonn conviveu com enchentes na infância. O campo de esporte da escola era inundado com frequência, e a memória de pessoas que perdiam tudo segue viva. Foi nesta região onde mais pessoas morreram durante as cheias em 2024.
"No vale, não existe sistema de proteção. O nível da água lá pode subir 15 metros em 24 horas pela situação natural da geografia. Mas na área da região metropolitana de Porto Alegre, o nível não sobe tão rápido assim. Então dá tempo para se preparar", pontua o pesquisador.
O sistema projetado na década de 1960 ainda é considerado atual por fontes ouvidas pela DW. "Existem outros muito mais complexos e caros. São soluções que exigem obras de grande vulto. Mas o nosso sistema funciona bem em países como Holanda", analisa Botta.
Collishonn defende o reforço das estruturas de proteção e uma compreensão da sociedade sobre seu funcionamento. "No sul do Brasil, as estimativas são de que as cheias vão aumentar. O que está acontecendo nos últimos anos pode ser o cenário do século 21", afirma com base num projeto em andamento entre a universidade e Agência Nacional de Águas que projeta as vazões máximas dos rios por influências das mudanças climáticas.
FONTE: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/05/18/por-que-sistema-contra-cheias-nao-funcionou-em-porto-alegre.ghtml
Gabarito Certo
habla mismo quadrix
Em 1970, quando o sistema antienchente foi implantado em Porto Alegre, o objetivo era conter o nível da água até seis metros. Mas no último dia 3, a água atingiu 4,5 metros de altura e foi suficiente para inundar a capital gaúcha.
Entre os problemas destacados por especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo estão as brechas de até dez centímetros entre as portas e o muro, a situação de motores de comportas que foram furtados ou danificados, bombas de água que não funcionaram, além do abandono da manutenção e falta de investimentos públicos
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/falta-de-investimento-e-manutencao-as-falhas-do-sistema-antienchente-em-porto-alegre/
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