Paciente submetido a tratamento endovascular de aneurisma d...

Para resolver a questão apresentada, é importante entender o conceito de endoleak, que é uma complicação possível após o tratamento endovascular de aneurismas. Trata-se de uma condição em que o sangue continua a fluir dentro do saco aneurismático, mesmo após a colocação de uma endoprótese na aorta.

A alternativa correta para a questão é a Alternativa B - Tipo II.

Justificativa:

Um endoleak tipo II ocorre devido à retroalimentação sanguínea através de vasos colaterais, como as artérias lombares ou a artéria mesentérica inferior. No caso citado, a perfusão do saco aneurismático por ramos das artérias lombares é um indicativo claro desse tipo de endoleak.

Análise das alternativas incorretas:

• Alternativa A - Tipo I: Este tipo de endoleak é caracterizado pela má adaptação ou vedação da prótese aos tecidos adjacentes, permitindo fluxo sanguíneo ao redor das extremidades da endoprótese. Não se aplica ao caso descrito, onde a perfusão ocorre por ramos arteriais colaterais.
• Alternativa C - Tipo III: Este tipo envolve uma falha na prótese, como ruptura ou desconexão de uma parte do enxerto. Também não é o caso aqui, pois essas condições não foram descritas na angiotomografia.
• Alternativa D - Tipo IV: Refere-se à porosidade da prótese, onde o sangue passa através do material do enxerto. Novamente, não é aplicável à situação apresentada, pois a perfusão é por ramos arteriais.
• Alternativa E - de endotensão: A endotensão é uma situação em que há pressão dentro do saco aneurismático sem que haja fluxo sanguíneo detectável. Não se encaixa na descrição fornecida, pois houve menção específica à perfusão por ramos arteriais.

Uma estratégia útil para interpretar questões desse tipo é prestar atenção aos detalhes específicos fornecidos no enunciado, como a descrição do mecanismo de perfusão, que pode indicar diretamente o tipo de endoleak envolvido.

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