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Q2606479 Medicina
        Uma paciente do sexo feminino, de 25 anos de idade, cor branca, após três visitas ao ambulatório de cardiologia, recebeu o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica estágio III, com início recente, havia cerca de 3 meses.

Considerando esse caso clínico, julgue o item a seguir, acerca da investigação e do tratamento de causas de hipertensão arterial sistêmica secundária.


A possibilidade de hipertensão arterial sistêmica secundária é contraindicação para iniciar o tratamento da paciente com anti-hipertensivos, até o diagnóstico da causa secundária. 

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A alternativa correta é Errado.

Nesta questão, está sendo abordado um caso de uma paciente jovem com diagnóstico recente de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em estágio III. Quando nos deparamos com hipertensão de início recente e grave em uma paciente jovem, é importante investigar causas de hipertensão arterial secundária.

As causas comuns de hipertensão secundária em jovens incluem doenças renais, endocrinológicas (como feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário) e coarctação da aorta, entre outras. A investigação dessas condições é crucial, porém, isso não significa que devemos adiar o tratamento da hipertensão enquanto aguardamos os resultados.

A afirmação errada sugere que a possibilidade de hipertensão secundária é uma contraindicação para iniciar o tratamento com anti-hipertensivos. Isso não é correto. A hipertensão grave deve ser tratada prontamente para reduzir o risco de complicações, como eventos cardiovasculares e danos a órgãos-alvo. O tratamento pode ser iniciado em paralelo à investigação das causas secundárias.

Por que a alternativa é errada? Porque é fundamental controlar a pressão arterial imediatamente em casos de hipertensão grave, independentemente de ainda não termos fechado o diagnóstico da causa secundária. A segurança e o bem-estar do paciente devem ser priorizados enquanto a investigação está em andamento.

Portanto, a resposta correta é Errado, pois adiar o tratamento anti-hipertensivo até o diagnóstico da causa secundária não é uma prática clínica recomendada.

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