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Q2606515 Medicina
        Um paciente do sexo masculino, com 76 anos de idade, previamente diabético e hipertenso, compareceu ao pronto atendimento de um hospital secundário apresentando quadro de dor precordial em queimação associado a náuseas e sudorese fria, com irradiação para o membro superior esquerdo, em repouso, iniciada há 1 hora. O eletrocardiograma de entrada desse paciente apresentou ritmo sinusal, sem alterações do seguimento ST, e a troponina T colhida foi de 0,005 mcg/mL (valor de referência < 0,01 mcg/mL). O paciente está mantido em observação na sala de emergência, enquanto aguarda o resultado de outros exames.

A partir do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item a seguir.


Deve ser administrado a esse paciente ácido acetilsalicílico (AAS) 200 mg por via oral, a ser mastigado, ainda na sala de emergência, desde que ele não apresente hemorragia ativa ou alergia ao composto.

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A alternativa correta é C - certo.

O caso clínico apresentado descreve um paciente idoso, diabético e hipertenso, que apresenta quadro clássico de síndrome coronariana aguda (SCA), caracterizada por dor precordial em queimação, náuseas, sudorese fria e irradiação da dor para o braço esquerdo. O eletrocardiograma não mostra alterações do segmento ST e a troponina T está dentro dos limites normais no momento do exame, indicando que o paciente pode estar em um estágio inicial da SCA, possivelmente uma angina instável ou um infarto sem supra de ST (NSTEMI).

Na abordagem inicial de uma suspeita de SCA, é recomendado o uso do ácido acetilsalicílico (AAS), por sua ação antiplaquetária, que ajuda a prevenir a progressão do trombo e reduz o risco de complicações sérias, como um infarto do miocárdio. A dose indicada em situações de emergência é de 160 a 325 mg por via oral, e geralmente se orienta que o paciente mastigue o comprimido para acelerar a absorção. No enunciado, a dosagem recomendada foi de 200 mg, o que está dentro do intervalo terapêutico aceitável.

É importante ressaltar que o AAS não deve ser administrado em casos de hemorragia ativa ou em pacientes com alergia ao composto, pois poderia agravar o sangramento ou causar reações adversas.

Diante do contexto apresentado e as diretrizes de manejo emergencial de SCA, a administração do AAS é uma conduta correta, justificando a alternativa C como verdadeira.

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