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Q2318460 Medicina
De acordo com as diretrizes brasileiras de hipertensão arterial de 2020, as cinco principais classes de fármacos anti-hipertensivos são os diuréticos (DIU), bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) e betabloqueadores (BB). A monoterapia pode ser a estratégia antihipertensiva inicial para pacientes com HA estágio 1 com risco CV baixo ou com PA 130-139/85-89 mmHg de risco CV alto ou para indivíduos idosos e/ou frágeis. O tratamento deve ser individualizado; e a escolha inicial do medicamento, basear-se nas características gerais desejáveis dos medicamentos anti-hipertensivos. As classes de anti-hipertensivos consideradas preferenciais para o controle da PA em monoterapia inicial são: DIU tiazídicos ou similares, BB e IECA. Já nas emergências hipertensivas pode-se utilizar por via parenteral para o tratamento o nitroprussiato de sódio em infusão contínua na dosagem de 5-15mg/h ou a nitroglicerina em infusão contínua 0,25-10 mg/kg/min. 
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A questão apresenta informações que não estão alinhadas com as diretrizes atuais para o tratamento da hipertensão arterial. Primeiramente, a monoterapia é recomendada para pacientes com hipertensão estágio 1 e baixo risco cardiovascular, mas não necessariamente para pacientes com pressão arterial (PA) 130-139/85-89 mmHg e alto risco cardiovascular, pois estes podem necessitar de um tratamento mais agressivo. Além disso, os betabloqueadores (BB) não são considerados uma terapia de primeira linha para todos os pacientes hipertensos, sobretudo para aqueles sem condições cardíacas específicas como insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana. Os diuréticos tiazídicos e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) são mais frequentemente recomendados como terapia inicial. Em relação ao tratamento das emergências hipertensivas, embora o nitroprussiato de sódio e a nitroglicerina sejam agentes apropriados, o texto contém um erro posológico na apresentação das dosagens. A nitroglicerina é geralmente dosada em mcg/min (microgramas por minuto) e não em mg/kg/min (miligramas por quilograma por minuto), que é uma concentração extremamente alta e potencialmente perigosa. A dosagem correta para nitroglicerina em infusão contínua deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial do paciente, mas geralmente começa em torno de 5-10 mcg/min e pode ser aumentada conforme necessário. Portanto, a questão contém informações desatualizadas e erros de dosagem, e essas discrepâncias precisam ser corrigidas para refletir as práticas atuais e garantir a segurança do paciente.

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