Leia o excerto: "Não é apenas uma região de refúgio diante ...

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O texto seguinte servirá de base para responder às questão.

Por que é importante incluir os direitos humanos no debate sobre as mudanças climáticas e outros contextos de emergência?

Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental

Andressa Caldas, Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de outubro de
2024


A América Latina enfrenta hoje um grande desafio. Além de ser a região mais desigual do planeta, nos últimos tempos também temos assistido a eventos que tensionam os Estados e suas possibilidades de intervenção e resposta, como as diferentes crises provocadas por fenômenos até então desconhecidos ou que já conhecíamos, mas que estão adquirindo novas formas.

Basta observar as recentes inundações no Rio Grande do Sul, os incêndios florestais na Amazônia, as históricas secas ou as doenças epidêmicas (como dengue, chikungunya, cólera e o vírus Zika) e pandemias que não cessam, para perceber essas consequências. Esses eventos aprofundam as desigualdades já existentes e prejudicam certos grupos populacionais, especialmente vulneráveis, em detrimento de outros.

São fatos que podemos chamar de contextos críticos e de emergência, e que ocorrem em um mundo cada vez mais afetado por crises interconectadas que envolvem crises ambientais (que podem provocar migrações forçadas), insegurança alimentar e pandemias com novas doenças.

Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises, esses esforços muitas vezes se mostraram fragmentários e insuficientes. Da mesma forma, as coordenações regionais para gerenciar as ameaças e responder aos contextos críticos e de emergência, incluindo a pandemia de covid-19 e seus impactos posteriores, tiveram algumas limitações.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, redes, movimentos e organizações sociais que atuam em conjunto com a comunidade tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses novos cenários em toda a região. Além disso, a necessidade de proteção, assistência humanitária e afirmação dos direitos humanos se tornou um tema cada vez mais relevante. 

É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas. A América Latina tem um papel estratégico em relação aos contextos críticos e de emergência. Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos.

A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência.

Valorizar o papel e protagonismo dos diversos movimentos, redes e organizações sociais que estão nos territórios e trabalham articulados com as comunidades afetadas é imprescindível para alcançar uma gestão e planejamento eficazes das políticas públicas. Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental para enfrentar esses novos riscos e desafios.

(Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2024/10/21/por-que-e-importante-incluir -os-direitos-humanos-no-debate-sobre-as-mudancas-climaticas-e-outro s-contextos-de-emergencia. Acesso em 03 nov. 2024. Adaptado.)

Leia o excerto:


"Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos."


A respeito do uso da conjunção adversativa mas, pode-se afirmar que, no excerto: 


I. Ela relaciona duas ideias opostas, tratando-se de uma oração coordenada adversativa.

II. Ela carrega o sentido enfático da conjunção aditiva e e exerce a função de adição e não de adversidade, posto que compõe a série "Não é apenas... mas também...".

III. Ela pode ser facilmente substituída por qualquer outra conjunção adversativa porque todas podem assumir o valor de adição.

IV. Por compor uma locução conjuntiva, o mas pode ser substituído por como, sem prejuízo no sentido.


É o correto o que se afirma em:

Alternativas

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

No elaborado três, a resposta é incorreta, pois nem todas as orações adversativas podem ser substituídas por adição.

Tá certo, confia

Oxente negaaaa

A única alternativa plausível de ser a opção certa é a opção A: I. Ela relaciona duas ideias opostas, tratando-se de uma oração coordenada adversativa.

Obs: Se vc trocar por qualquer outra conjunção adversativa por uma aditiva vc vai mudar o sentido da oração, logo, a opção 3 está incorreta

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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