Considerando os recentes avanços nas estratégias de diagnóst...
Considerando os recentes avanços nas estratégias de diagnóstico e tratamento das síndromes coronarianas agudas, os quais foram capazes de reduzir a mortalidade intra-hospitalar desses eventos nas últimas décadas, julgue o item que se segue.
Em pacientes com infarto do miocárdio que evoluam com
choque cardiogênico, a revascularização por angioplastia
deve ser realizada de rotina no mesmo procedimento,
independentemente de as lesões serem ou não relacionadas
ao infarto, devido à gravidade do quadro.
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Para resolver essa questão, precisamos entender o tema central, que é o manejo do choque cardiogênico em pacientes com infarto do miocárdio. A questão está perguntando sobre a estratégia de revascularização por angioplastia em situações de choque cardiogênico.
Primeiramente, é importante compreender que o choque cardiogênico é uma condição médica grave que ocorre quando o coração é incapaz de bombear sangue de forma eficiente, geralmente devido a um infarto do miocárdio. A revascularização é um procedimento utilizado para restaurar o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.
Alternativa Correta: E (errado)
A justificativa para a escolha da alternativa E baseia-se em diretrizes médicas atualizadas que orientam que, em pacientes com infarto do miocárdio e choque cardiogênico, a revascularização imediata por angioplastia deve ser direcionada especificamente às lesões relacionadas ao infarto. Intervir nas outras lesões durante o mesmo procedimento não é uma prática de rotina, pois pode aumentar o risco de complicações e não oferecer benefícios adicionais imediatos ao paciente.
Por que a alternativa C está incorreta:
A afirmação de que a angioplastia deve ser realizada em todas as lesões, independentemente de serem relacionadas ao infarto, está incorreta. Isso porque as diretrizes clínicas enfatizam que o tratamento deve ser focado nas lesões culpadas pelo infarto, especialmente em um quadro de choque cardiogênico. A intervenção em lesões não culpadas pode ser avaliada posteriormente, se necessário, mas não deve ser a prioridade em um cenário tão crítico.
Em resumo, a prioridade no tratamento do choque cardiogênico é estabilizar o paciente e tratar eficazmente a lesão responsável pelo infarto, evitando intervenções desnecessárias que possam aumentar o risco sem benefício claro.
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