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Q2606526 Medicina
        Uma paciente do sexo feminino, de 71 anos de idade, realizou cirurgia de revascularização miocárdica há 2 horas, indicada após infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do seguimento ST, com tempo de circulação extracorpórea de 3 horas, tendo sido utilizados enxertos de artéria mamária esquerda para descendente anterior e veia safena esquerda para artéria circunflexa, sem lesões obstrutivas graves, mas com lesão na coronária direita detectada na cineangiocoronariografia pré-operatória. A paciente possui histórico de diabetes, doença renal crônica, com clearance de creatinina de 45 mL/min, e obesidade. Não tem história de tabagismo.

Tendo como referência esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, a respeito do pós-operatório de cirurgia cardíaca.


Quando a paciente chegar à unidade de terapia intensiva, a sua extubação deverá ser evitada nas primeiras 24 horas, pelo risco de falha nesse procedimento.

Alternativas

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Alternativa correta: E - errado

A questão aborda o manejo pós-operatório de uma paciente idosa que passou por uma cirurgia de revascularização miocárdica. Este cenário é comum na cardiologia e envolve conhecimentos sobre cuidados intensivos e protocolos pós-operatórios em cirurgia cardíaca.

O item proposto sugere que a extubação da paciente deve ser evitada nas primeiras 24 horas devido ao risco de falha. No entanto, essa afirmação está incorreta. Em geral, para pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, incluindo revascularização miocárdica, a extubação precoce é uma prática comum e desejável, sempre que possível.

**Justificativa da alternativa correta (E - errado):**

A extubação precoce, geralmente nas primeiras 6 a 8 horas após a cirurgia, é considerada segura e benéfica, reduzindo complicações relacionadas à ventilação mecânica prolongada, como infecções pulmonares, e promovendo uma recuperação mais rápida. Além disso, o protocolo de extubação precoce é aplicado na maioria dos casos, a menos que existam contraindicações específicas, como instabilidade hemodinâmica ou complicações respiratórias graves.

**Por que as alternativas incorretas não se aplicam:**

A afirmativa foi marcada como errada porque o protocolo de extubação não sugere que todos os pacientes devam permanecer intubados por 24 horas. Na prática clínica e na maioria das diretrizes, o objetivo é extubar o paciente o mais breve possível, respeitando, claro, as condições clínicas de cada indivíduo.

Pacientes com histórico de doença renal crônica e diabetes, como no caso apresentado, podem requerer cuidados especiais, mas isso não significa que devam permanecer intubados por 24 horas sem uma indicação clínica específica. A prática clínica moderna visa otimizar a recuperação e minimizar os riscos associados a uma ventilação mecânica prolongada.

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