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Q2564455 Português
Leis dos homens e leis da Natureza


    Enquanto as leis dos homens buscam ordenar o comportamento dos indivíduos e da sociedade como um todo, de modo a tornar a vida comunal mais segura, as leis da Natureza são deduzidas de observações de toda uma variedade de fenômenos. Da mesma forma, enquanto as leis dos homens são baseadas em valores morais que variam de cultura para cultura e conforme o decorrer do tempo, as leis da Natureza buscam uma universalidade, tentando descrever comportamentos concretos - e verificáveis — que ocorrem no espaço e no tempo.


     Com isso, se para um grupo certos rituais são aceitáveis, enquanto para outro os mesmos rituais são considerados bárbaros, estrelas em todo à cosmos vêm fundindo hidrogênio em hélio seguindo as mesmas regras desde o seu aparecimento, por volta de 200 milhões de anos após o Big Bang. Se em alguns países a pena de morte é um ato imoral, enquanto em outros é instituída com um zelo quase que fanático, moléculas em trilhões de planetas e luas nesta e em outras galáxias combinam-se e recombinam-se em reações químicas que seguem as mesmas leis de conservação, de atração e repulsão entre 05 reagentes.


     Às variações nas leis dos homens mostram que pouco sabemos sobre nós mesmos, e tampouco conseguimos concordar sobre quais são os valores morais universais, ou mesmo se esses existem. Por outro lado, a precisão das leis da Natureza, sua universalidade, vem inspirando muitos pensadores a usá-las como base para todas as leis, incluindo as leis dos homens. Basta lembrar-se da busca de leis sociais, fundamentadas rigidamente na racionalidade que caracterizou à Iluminismo. Essa busca não começou aí, existindo já bem antes do século XVIII. Consideremos, por exemplo, Platão e suas Formas Ideais: há no pensamento desse filósofo da Antiguidade, um senso de veneração com o poder da matemática, e ainda mais com o poder da mente humana, por ter concebido o que pareciam ser verdades eternas a partir da observação do comportamento da Natureza.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A Ilha do conhecimento. Rio de Janeiro: Record, 2023, 7.ed., p. 288- 289)
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Emprega-se preferencialmente com preposições com uma só sílaba (a que, com que, de que, em que, por que) e pode aparecer precedido pelos pronomes demonstrativos:

o, a, os, as.

A) quem considera, considera alguma coisa. VTD. não cabe a preposição DE.

B) às quais aspiram. o referente está no plural.

C) não cabe AONDE nessa situação.

D) quem considera não considera COM.

E) GABARITO

SOBRE A C:

onde: sentido permanência

ex: estou no lugar onde eu nasci

aonde: sentido de movimento

ex: aonde estamos indo?

GABARITO CORRETO LETRA E)

"É admirável o rigoroso zelo a que se obriga aquele cientista no acompanhamento de sua experiência".

Alternativa A - incorreta.  O uso do pronome relativo "de que" está inadequado. A frase exige a preposição "que", não "de que", já que está se referindo àquilo que é considerado.

Alternativa B - incorreta.  O uso da preposição "à" está incorreto. O correto seria usar "ao", pois "à que" não é usado de modo adequado. Deveria ser "ao qual".

Alternativa C - incorreta.  O uso da palavra "aonde" se encontra inadequado. O termo correto é "onde" (LUGAR), pois "aonde" é usado para indicar movimento e não localização estática.

Alternativa D - incorreta. O uso da expressão "com cuja" não está certo. A preposição correta é "com a qual", pois "cuja" não se aplica nesse contexto. plus: Use o "cujo" para indicar posse e deve concordar com o substantivo que vem depois dele.

Alternativa B - correta. O uso da expressão "a que" está correto. O pronome relativo "que" (no caso "a que") está sendo utilizado adequadamente para indicar a relação de posse e obrigação com o zelo mencionado.

estou na dúvida na E, pq ela não teria crase no verbo obrigar? abraços

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