No atendimento ao paciente com parada cardiorrespiratória e...

O tema central da questão é o prognóstico de sobrevida em casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. Este é um tópico crítico na cardiologia de emergência, focando nos fatores que afetam a taxa de sucesso da reanimação cardiopulmonar (RCP) fora do ambiente hospitalar.

A alternativa correta é a letra C: "Parada cardíaca não testemunhada pelo profissional".

Justificativa da Alternativa Correta: Quando uma parada cardíaca não é testemunhada por um profissional de saúde, há um atraso significativo no início da RCP, que é crucial para aumentar as chances de sobrevivência. A ausência de testemunhas treinadas geralmente significa que haverá um atraso na ativação do sistema de emergência médica e no início dos procedimentos de reanimação, levando a um prognóstico mais desfavorável.

Examinando as Alternativas Incorretas:

A - Desfibrilação precoce: A desfibrilação é um dos fatores mais importantes para aumentar a taxa de sobrevivência, especialmente em casos de ritmos chocáveis, como fibrilação ventricular. Portanto, é um fator que melhora, e não piora, o prognóstico.

B - Estabelecimento de cuidados pós-ressuscitação: Esses cuidados são essenciais para melhorar a recuperação após a RCP, incluindo tratamento em unidades de terapia intensiva e cuidados com a hipotermia terapêutica, o que melhora o prognóstico.

D - Início precoce e efetivo dos procedimentos de reanimação: Quanto mais cedo e de forma eficaz são iniciados os procedimentos de reanimação, maiores são as chances de sobrevivência. Portanto, isso melhora o prognóstico.

E - Ritmo inicial de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular: Esses ritmos são considerados ritmos chocáveis e têm um melhor prognóstico quando tratados rapidamente com desfibrilação, ao contrário de ritmos não chocáveis, como a assistolia.

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Na questão apresentada, a resposta correta é a alternativa C, em que a parada cardíaca não testemunhada pelo profissional apresenta prognóstico mais desfavorável quanto à sobrevida do paciente. Isso ocorre porque, quando a parada cardíaca não é testemunhada por um profissional, o tempo entre o início da parada e o início da reanimação pode ser maior, o que diminui as chances de sucesso na ressuscitação do paciente. Por isso, é fundamental que, ao identificar uma parada cardíaca, o profissional inicie imediatamente os procedimentos de reanimação para aumentar as chances de sobrevivência do paciente.