Sobre a classificação funcional da mielomeningocele, represe...
Sobre a classificação funcional da mielomeningocele, representa um nível de lesão neurológica com maior probabilidade de deambulação sem suporte:
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Para entender essa questão, precisamos abordar o tema central: a classificação funcional da mielomeningocele. A mielomeningocele é um tipo de espinha bífida, um defeito congênito onde a medula espinhal e as meninges podem se projetar através de uma abertura nas vértebras. Dependendo do local da lesão, a capacidade de deambulação (andar) de uma pessoa pode variar significantemente.
A questão pede para identificar o nível de lesão neurológica com a maior probabilidade de deambulação sem suporte. Isso significa que estamos procurando qual parte da coluna, quando lesionada, ainda permite que a pessoa possa andar sem ajuda.
Alternativa Correta: A - sacral baixa S3-S5.
Essa é a alternativa correta porque lesões sacrais, especialmente em níveis baixos como S3-S5, afetam funções neurológicas que geralmente não comprometem a capacidade de andar. As pessoas com lesões nesses níveis muitas vezes mantêm a função dos membros inferiores necessária para deambulação independente.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
B - torácica L3 e acima: Lesões torácicas geralmente afetam áreas mais altas do corpo e frequentemente resultam em paralisia dos membros inferiores, comprometendo significativamente a capacidade de andar sem suporte.
C - cervical baixa C8-T1: Lesões na região cervical tendem a impactar mais funções motoras, incluindo braços e pernas, tornando a deambulação independente ainda mais desafiadora.
D - lombar baixa L3-L5: Embora lesões lombares baixas possam permitir alguma mobilidade, elas não oferecem a mesma probabilidade de deambulação sem suporte como lesões sacrais baixas.
E - sacral alta S1-S3: Lesões no sacral alto podem ainda afetar funções motoras de forma a exigir algum tipo de suporte para deambulação, ao contrário do sacral baixo (S3-S5), que geralmente preserva mais essa habilidade.
Compreender a localização e o impacto das lesões na medula espinhal é crucial para responder perguntas como esta. Em concursos, é fundamental ler atentamente o enunciado e compreender a fisiologia envolvida para escolher a alternativa correta.
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⚕️QUESTÃO SOBRE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA MIELOMENINGOCELE
✅ ALTERNATIVA CORRETA: [A] Sacral baixa S3-S5.
✏️JUSTIFICATIVA.
A mielomeningocele é um defeito do tubo neural que resulta na herniação das meninges e da medula espinhal por um defeito na coluna vertebral. O grau de comprometimento motor e sensitivo varia conforme o nível da lesão neurológica.
Na classificação funcional da mielomeningocele, pacientes com lesão sacral baixa (S3-S5) apresentam maior probabilidade de deambulação sem suporte, pois:
- Preservam a função motora dos membros inferiores com pouca ou nenhuma fraqueza.
- Conseguem realizar marcha funcional sem necessidade de órteses ou dispositivos de apoio.
- Possuem bom controle da bexiga e intestino, comparado a lesões mais altas.
⚠️ANÁLISE DAS DEMAIS ALTERNATIVAS
❌ [B] Torácica L3 e acima.
- Errado. Pacientes com lesões torácicas ou L3 e acima têm fraqueza severa nos membros inferiores e dependem de órteses rígidas e cadeiras de rodas para mobilidade.
❌ [C] Cervical baixa C8-T1.
- Errado. A mielomeningocele raramente afeta a coluna cervical, e lesões nessa região comprometem gravemente os membros superiores e inferiores, tornando a marcha praticamente inviável.
❌ [D] Lombar baixa L3-L5.
- Errado. Embora pacientes com lesões lombares baixas possam deambular com auxílio de órteses, ainda apresentam fraqueza muscular significativa e maior risco de deformidades ortopédicas.
❌ [E] Sacral alta S1-S3.
- Errado. Embora esses pacientes possam deambular funcionalmente, a fraqueza residual nos músculos do tornozelo e pé pode causar dificuldades, tornando a deambulação menos eficiente que na sacral baixa (S3-S5).
⏳RESUMO
Pacientes com mielomeningocele de nível sacral baixo (S3-S5) apresentam maior probabilidade de deambulação sem suporte, pois mantêm força muscular adequada e controle funcional dos membros inferiores. Já lesões mais altas (torácicas, lombares e sacrais altas) comprometem a mobilidade, exigindo órteses ou cadeira de rodas.
‼️PONTOS CHAVE
◊ O nível da lesão determina o grau de mobilidade do paciente.
◊ Lesões sacrais baixas (S3-S5) têm maior chance de marcha independente.
◊ Lesões torácicas e lombares altas frequentemente exigem cadeira de rodas.
◊ Lesões lombares baixas e sacrais altas podem permitir deambulação com órteses.
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