“É a diversidade que deve ser salva. É necessário, pois, en...
“É a diversidade que deve ser salva. É necessário, pois, encorajar as potencialidades secretas, despertar todas as vocações para a vida em comum que a história tem de reserva; é necessário também estar pronto para encarar, sem surpresa, sem repugnância e sem revolta, o que estas novas formas sociais de expressão poderão oferecer de desusado. A tolerância não é uma posição contemplativa dispensando indulgências ao que foi e ao que é. É uma atitude dinâmica, que consiste em prever, em compreender e em promover o que se quer ser.” (LÉVI-STRAUSS, C. “Raça e História”. In: Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.)
Lévi-Strauss escreveu “Raça e História”, a pedido
da UNESCO no contexto pós-Segunda Guerra
Mundial, defendendo a diversidade cultural como
um grande patrimônio e para pôr fim à ideia de
superioridade por parte de alguns povos. Nesse
sentido, o estudo das culturas e povos diferentes
que a antropologia fez ao longo de sua história é de
fundamental importância. E o entendimento desses
povos e/ou culturas diferentes só é possível graças
ao desenvolvimento de um método muito típico da
antropologia. Este método é o: