Em “São poucas as pessoas que encontram realmente paixão na...
Trabalhe no que você gosta... e seja mais feliz e bem-sucedido
Você gosta do que faz? De verdade? Seus olhos brilham quando você chega em casa e vai contar para a família como foi seu dia, os projetos que realizou, as metas que atingiu? Se este não é o seu caso, saiba que você não é o único. São poucas as pessoas que encontram realmente paixão naquilo que fazem, mas são justamente elas exemplos de profissionais bem-sucedidos, tanto no campo pessoal quanto no profissional.
A possibilidade de fazer o que se gosta e unir prazer ao trabalho diário pode trazer, além de muita felicidade, entusiasmo e qualidade de vida, ganhos expressivos também financeiramente. É o que afirma Mark Albion, autor do livro Making a Life, Making a Living, ainda sem tradução para o português. Albion concedeu recentemente uma entrevista à Revista Você S.A., em que comentou a pesquisa que realizou sobre o assunto. Ele investigou a vida de 1.500 profissionais que obtiveram seu diploma de MBA (Master in Business Administration) nas melhores escolas americanas há 20 anos. Quando fizeram sua primeira opção de emprego após o curso, 83% (1.245 pessoas) afirmaram que ganhariam dinheiro primeiro, para depois fazer o que realmente desejavam. Escolheram o emprego por causa do salário. O restante, 17%, disse que faria aquilo que realmente lhe interessava, independente da questão financeira. Vinte anos depois, os resultados são surpreendentes: entre os 1.500 pesquisados, Albion encontrou 101 multimilionários. Apenas um deles pertence ao primeiro grupo. Os outros 100 faziam parte do segundo, de 255 profissionais que seguiram sua paixão. A experiência mostra que as chances de ficar milionário fazendo o que se gosta são 50 vezes maiores de quem trabalha apenas para ganhar dinheiro.
O fato é que esse conceito de trabalhar fazendo o que gosta é relativamente novo. Até meados da década de 80, o trabalho era visto como uma forma de ganhar dinheiro – e só. “As pessoas escolhiam que carreira seguir pensando nas possibilidades de ganhar mais, sem saber que na verdade o dinheiro é só uma consequência de um trabalho bem feito, principalmente quando é feito com prazer”, analisa a psicóloga Rosângela Casseano. Somente nos últimos anos as pessoas começaram a ter uma preocupação maior com as suas carreiras e verdadeiros interesses profissionais, o que levou a uma procura por testes vocacionais e terapeutas que trabalhem com orientação profissional. “Hoje já existe uma infinidade de serviços para orientar os recém-formados e quem quiser informações sobre carreiras e profissões: são sites, universidades, pesquisas e estudos, terapeutas. Você tem menos chances de errar e fazer aquilo que não gosta”, diz Rosângela.
(Camila Micheletti. Em: 05/2014. Adaptado.)
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Na frase fornecida, a conjunção "mas" é usada para estabelecer uma relação de contraste entre as duas partes da sentença. Ela indica que, apesar da primeira parte da frase afirmar que poucas pessoas encontram paixão no que fazem, a segunda parte apresenta uma ideia oposta, afirmando que essas pessoas são exemplos de profissionais bem-sucedidos.
A) Incorreta.
"Porém": Essa conjunção também indica uma relação de contraste. Portanto, substituir "mas" por "porém" não altera o sentido da frase. A frase continuaria a transmitir a mesma ideia de contraste entre as duas partes.
B) Incorreta.
"Contudo": Assim como "porém", "contudo" também expressa uma relação de contraste. Portanto, a substituição não alteraria o sentido da frase. A frase ainda apresentaria a mesma ideia de contraste entre as duas partes.
C) Incorreta.
"Entretanto": Mais uma vez, essa conjunção estabelece uma relação de contraste. Substituir "mas" por "entretanto" não mudaria o sentido da frase. A frase ainda comunicaria a mesma ideia de contraste entre as duas partes.
D) Correta.
"De modo que": Essa expressão não estabelece uma relação de contraste, mas sim uma relação de consequência ou finalidade. Substituir "mas" por "de modo que" mudaria o sentido da frase, pois não transmitiria mais a ideia de contraste entre as duas partes.
Gabarito: D
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Conjunções subordinativas consecutiva: Que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, de maneira que.
GAB. D
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