A residência terapêutica exige, para que haja um bom prognó...

O tema central desta questão é a utilização adequada da residência terapêutica. Residências terapêuticas são uma forma de assistência mental que oferecem suporte a pessoas com transtornos mentais, especialmente aquelas que não têm condições de viver de forma independente ou que precisam de um ambiente estruturado para se recuperar.

A alternativa correta é a Alternativa A: Pacientes em estado psicótico agudo, sem o necessário apoio familiar. Esta alternativa é correta porque pacientes em estado psicótico agudo precisam de um cuidado intensivo e não têm o apoio familiar necessário para garantir esse cuidado em casa. A residência terapêutica fornece um ambiente seguro e suportivo para esses pacientes enquanto passam por tratamento.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: Pacientes estáveis quanto ao estado de saúde psíquica, sem moradia. Embora a falta de moradia seja uma questão crítica, a residência terapêutica visa ajudar aqueles que ainda necessitam de apoio terapêutico e não apenas de moradia. Pacientes estáveis podem ser direcionados para outras soluções habitacionais.

Alternativa C: Pacientes de internação prolongada, não alfabetizados. A alfabetização não é um critério específico para a utilização de uma residência terapêutica. O foco está na condição de saúde mental e na necessidade de um ambiente terapêutico, e não na capacidade de leitura e escrita.

Alternativa D: Pacientes crônicos maiores de 60 anos. Embora a idade possa implicar em algumas necessidades adicionais, a residência terapêutica é destinada a atender as necessidades específicas relacionadas a transtornos mentais e não apenas a condições crônicas associadas à idade.

Essas análises mostram como entender as necessidades terapêuticas dos pacientes e identificar qual tipo de assistência é mais adequada para eles. Assim, para resolver questões como essa, é essencial compreender o objetivo e a função das diferentes modalidades de cuidado em saúde mental.

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DEFINIÇÃO

O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) – ou residência terapêutica ou simplesmente "moradia" – são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves, institucionalizadas ou não. O número de usuários pode variar desde 1 indivíduo até um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas, que deverão contar sempre com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. O suporte de caráter interdisciplinar (seja o CAPS de referência, seja uma equipe da atenção básica, sejam outros profissionais) deverá considerar a singularidade de cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo de moradores. O acompanhamento a um morador deve prosseguir, mesmo que ele mude de endereço ou eventualmente seja hospitalizado.

QUEM PODE PARTICIPAR?

- Portadores de transtornos mentais, egressos de internação psiquiátrica em hospitais cadastrados no SIH/SUS, que permanecem no hospital por falta de alternativas que viabilizem sua reinserção no espaço comunitário.

- Egressos de internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em conformidade com decisão judicial (Juízo de Execução Penal).

- Pessoas em acompanhamento nos CAPS, para as quais o problema da moradia é identificado, por sua equipe de referência, como especialmente estratégico no seu projeto terapêutico. Aqui se encontram aquelas localidades que, a despeito de não possuírem hospitais psiquiátricos, freqüentemente se defrontam com questões ligadas à falta de espaços residenciais para alguns usuários de serviços de saúde mental.

- Moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos especiais acompanhados nos CAPS.