Os hífens presentes na palavra “cravo-da-índia” estão de ac...

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Q788637 Português
CRAVO-DA-ÍNDIA CONTRA DENGUE E MALÁRIA
Adaptado de: http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisa/0266-Cravo-da-india-contra-dengue-e-malaria.html Acesso em: 25 fev 2017. 
   Mosquitos são responsáveis por transmitir diversas doenças como malária, encefalite, dengue, febre amarela e filariose. Nos países tropicais, devido ao calor e à umidade, é comum a proliferação de mosquitos das espécies Aedes aegypti e Anopheles darlingi. No Brasil e em outros países, o Aedes aegypti é o maior causador da dengue. [...] De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um quinto (1/5) da população mundial tem risco de contrair dengue. Já o mosquito Anopheles darlingi é o maior transmissor da Malária no Brasil, principalmente na região Amazônica [...]. 
   Até então não foi encontrada uma vacina que tenha resultados significativos na imunização da dengue ou malária. Assim, o controle da população dos mosquitos transmissores torna-se uma arma importante no combate a essas doenças. Diversas substâncias têm sido estudadas como inseticidas, uma vez que os mais usados atualmente vêm perdendo sua eficiência à medida que os mosquitos aumentam as suas resistências.
   A flor do cravo-da-índia, ou simplesmente cravo, é usada como especiaria desde a antiguidade. Na culinária brasileira está bastante presente, devido ao aroma e sabor característicos. Na medicina, o cravo é conhecido por ter propriedades bactericida, fungicida e mesmo antiviral. Pelas suas diversas particularidades, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estudaram o efeito larvicida do cravo-da-índia.
   Para teste de larvicida, foi utilizado o cravo-da-índia em três formas: solução aquosa, extrato com metanol e o eugenol. A criação de Aedes aegypti foi realizada em um insetário no Inpa, [...] foram mantidos em gaiolas teladas onde eram alimentados com uma bola de algodão embebida em uma solução de açúcar. As fêmeas recebiam também refeições de sangue de hamsters duas vezes por semana e depositavam seus ovos em copos de plástico. Nesses copos, continham 20 ml de água e eram cobertos com tiras de papel filtro. As tiras de papel com ovos eram desidratadas e armazenadas no próprio insetário. Para obter larvas, as tiras de papel foram transferidas para recipientes esmaltados contendo água, onde os ovos alcançavam o estágio de larva em quatro dias.
    Após os ovos passarem para o estágio de larva, eram testadas as soluções de cravo como larvicida. Em diferentes recipientes contendo as larvas foram colocadas diferentes concentrações da solução aquosa cravo, extrato de cravo com metanol ou o eugenol. Em seguida, foi contado o número de larvas mortas em cada recipiente após 24, 48 e 72 h de exposição. Esse procedimento foi realizado cinco vezes para confirmar os resultados [...]. Os resultados dos testes com as soluções de cravo mostraram que a solução aquosa tem maior poder larvicida, matando quase todas as larvas de mosquitos de A. darlingi e de A. aegypti após 24 h de exposição. O extrato metanólico de cravo levou 72 h para matar aproximadamente a mesma quantidade de larvas de A. darlingi e eugenol levou 48 h para matar as larvas de A. aegypti.  
Os hífens presentes na palavra “cravo-da-índia” estão de acordo com as normas ortográficas vigentes na língua portuguesa, assim como todas as palavras que compõem as frases de qual das alternativas? Assinale-a. 
Alternativas

Gabarito comentado

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O emprego do hífen em palavras compostas segue regras específicas da ortografia da língua portuguesa. Vamos examinar as alternativas fornecidas para identificar o uso correto conforme as normas vigentes:

  • Na alternativa A, a palavra "superaquecimento" não leva hífen, pois não se usa hífen diante de sufixo terminado em consoante e palavra iniciada por vogal.
  • Na alternativa B, "macroeconomia" é escrita sem hífen, já que não se usa o hífen diante de encontro de vogais diferentes.
  • Na alternativa C, a palavra "antirroubo" é grafada sem hífen, mas com a duplicação das consoantes 'r' e 's' após o prefixo.
  • Por fim, na alternativa D, o uso do hífen está correto em "sub-região", uma vez que o prefixo "sub" é seguido de hífen quando a palavra seguinte inicia com 'r'.

Portanto, a alternativa correta é a D, pois "sub-região" segue a regra ortográfica de uso do hífen.

Gabarito: Letra D.

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Comentários

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Não se usa hífen diante de sufixo terminados em consoante e palavras iniciadas por vogal. (superaquecimento)

Não se usa o hífen diante de encontro de vogal diferentes. (macroeconomia)

Nos casos em que a palavra começa com R e S deve-se se dobrar o R e o S. (antirroubo)

Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: (sub-região, sub-raça)

 

Regra do SUBuRBio: 

hífen sempre com prefixos (sub) (sob) + palavras que iniciam com (R)

Só uma observação básica na correção do enunciado.

Hifens não possui acento. 

Hífen no singular sim - regra da paroxítona terminada em N

Hifens no plural não tem - não se acentua paroxítonas terminas em ENS

O super-aquecimento da economia resultou em bons resultados para setores subdesenvolvidos.  
super tem hífen se começa a outra palavra com H ou R

superaquecimento

A macro-economia ocupa-se de estudar a economia analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados. 
se o prefixo termina diferente da palavra iniciada com vogal distinta fica tudo junto e sem hífen

macroeconomia

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