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Q2043285 Medicina
A respeito da luxação glenoumeral traumática, assinale a alternativa CORRETA:
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A alternativa correta é a C: "Ao exame físico, pode-se observar o sinal da dragona, que corresponde à ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico."

A luxação glenoumeral traumática, também conhecida como luxação do ombro, ocorre quando a cabeça do úmero é deslocada de sua posição normal na cavidade glenoidal da escápula. Este é um dos tipos mais comuns de luxação articular que afeta o corpo humano.

Alternativa C está correta porque o sinal da dragona é um achado clássico ao exame físico de luxação do ombro anterior. Ele se caracteriza por um achatamento ou depressão na região do ombro, indicando a ausência da cabeça do úmero em sua posição normal na cavidade glenoidal. Este é um sinal clínico importante para o diagnóstico da luxação.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: O método de Hipócrates é uma técnica tradicional para redução de luxação do ombro, mas não é realizada tracionando o membro com peso. A técnica envolve o paciente em decúbito dorsal e utiliza tração direta e contraforça para reposicionar a articulação. O uso de pesos não faz parte do método descrito para este procedimento.

Alternativa B: O controle radiográfico pós-redução é, sim, necessário. Ele é crucial para confirmar que a redução foi bem-sucedida e que a cabeça do úmero está corretamente posicionada. Além disso, ajuda a identificar possíveis fraturas associadas.

Alternativa D: As luxações anteriores são as mais comuns, não as posteriores. As luxações anteriores geralmente ocorrem devido a traumas indiretos, como uma queda sobre a mão com o braço estendido. As luxações posteriores, embora menos comuns, podem resultar de convulsões ou choques elétricos.

Alternativa E: As reduções incruentas, ou seja, aquelas que não envolvem cirurgia, não necessariamente requerem anestesia geral. Em muitos casos, a sedação e analgesia são suficientes para realizar a manobra de redução com conforto para o paciente.

Entender essas nuances é essencial para o diagnóstico e tratamento corretos de lesões ortopédicas como a luxação glenoumeral. Compreender os sinais clínicos e os métodos de redução é fundamental para a conduta médica adequada.

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A questão trata sobre a luxação glenoumeral traumática e pede que se identifique a alternativa correta. A alternativa C é a correta, pois ao exame físico, a ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico é um sinal de luxação glenoumeral. O método de Hipócrates, mencionado na alternativa A, não é recomendado para o tratamento de luxações glenoumerais traumáticas, podendo causar lesões adicionais. O controle radiográfico pós-redução, mencionado na alternativa B, é necessário para confirmar a posição adequada da articulação. A alternativa D está incorreta, já que as luxações anteriores são as mais comuns. E por fim, a alternativa E está correta, pois as reduções incruentas devem ser realizadas com o paciente sob efeito de anestesia.

A ALTERNATIVA CORRETA É: C - Ao exame físico, pode-se observar o sinal da dragona, que corresponde à ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:

  • Alternativa A: Está incorreta. O método de Hipócrates para redução de luxação glenoumeral é realizado com o paciente em decúbito dorsal e não ventral. A tração do membro é feita para tentar reposicionar a cabeça do úmero na cavidade glenoidal, mas o procedimento não envolve um peso de 2 a 3 kg.
  • Alternativa B: Está incorreta. O controle radiográfico pós-redução é fundamental para garantir que a redução tenha sido bem-sucedida e para descartar fraturas associadas, não sendo dispensável.
  • Alternativa D: Está incorreta. As luxações anteriores são, de fato, mais comuns na luxação glenoumeral, enquanto as luxações posteriores são raras, frequentemente causadas por traumas de alta energia, como convulsões ou choques elétricos.
  • Alternativa E: Está incorreta. Embora as reduções incruentas (sem cirurgia) possam ser feitas com o paciente sob anestesia local ou geral, a afirmativa de que elas "só devem ser realizadas com o paciente sob efeito de anestesia" não é uma regra rígida, podendo variar dependendo da técnica e da condição do paciente.

EM RESUMO: A luxação glenoumeral traumática pode apresentar o sinal da dragona ao exame físico, que se caracteriza pela ausência da cabeça do úmero no local anatômico, o que ocorre devido ao deslocamento da articulação.

PONTOS CHAVE:

  • Sinal da dragona refere-se à ausência da cabeça do úmero em luxações glenoumerais.
  • O exame físico é essencial para identificar a luxação.
  • Luxações anteriores são as mais comuns nessa articulação.

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