Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se...
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Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
ANM
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2022 - ANM - Especialista em Recursos Minerais |
Q1899987
Português
Texto associado
Texto CB1A1-I
Em 2015, pesquisadores argentinos anunciaram a
descoberta dos fósseis da maior criatura da Terra. Eles estimaram
que o dinossauro tivesse 40 metros de comprimento e 20 metros
de altura (quando esticava o pescoço). Com 77 toneladas, teria
sido tão pesado quanto 14 elefantes africanos e teria tido sete
toneladas a mais do que o recordista anterior, o argentinossauro,
também localizado na Patagônia. Um mês após o anúncio dos
argentinos, paleontólogos brasileiros apresentaram um fóssil
resgatado em Presidente Prudente (SP), que afirmaram ser do
maior dinossauro do país. O Austroposeidon magnificus, como o
chamaram, tinha 25 metros de comprimento e viveu há
70 milhões de anos, segundo os estudiosos. E o Planalto Central
abrigou gigantes como esses? Embora escavações nunca
tenham sido feitas no Distrito Federal e no Entorno até
então, especialistas detectaram indícios de esqueletos de
animais extintos e de instrumentos usados por homens das
cavernas na região.
O ser humano não conviveu com os dinossauros em
nenhuma parte do mundo. Os dinossauros foram extintos
há milhões de anos, antes do surgimento da humanidade.
Mas o primeiro registro da presença humana no Planalto
Central coincide com a fase de extinção dos primeiros
animais que habitaram a região, bichos grandes e ferozes, como o
tigre-dentes-de-sabre. Os homens da caverna também tinham a
companhia de outros animais enormes, como o megatério, uma
espécie de preguiça, e o gliptodonte, um tatu gigante de até um
metro de altura. Por uma faixa de terra onde hoje é a América
Central, animais do norte chegaram ao sul. Entre eles, o
mastodonte, os cães-urso e os ancestrais dos cavalos, todos
antigos moradores do cerrado.
Apesar da longa coexistência, não há nenhuma evidência
confiável de que o homem tenha caçado os animais gigantes de
forma sistemática no território nacional ou mesmo na América do
Sul, ao contrário do que ocorreu na América do Norte, onde
mamutes e mastodontes eram presas constantes das populações
humanas. O desaparecimento da megafauna no território nacional
provavelmente não teve relação direta com a chegada do ser
humano, como algumas hipóteses para essa extinção sugerem.
Os pesquisadores Mark Hubbe e Alex Hubbe acreditam que a
extinção dos animais tenha sido desencadeada por uma mudança
climática. Na teoria deles, as espécies da megafauna teriam se
extinguido gradualmente a partir da última grande glaciação,
no fim do período chamado Pleistoceno (há aproximadamente
12 mil anos). Os maiores não teriam vivido além de dez mil anos
atrás, e os menores teriam avançado um pouco além da nova era,
até quatro mil anos atrás.
Internet: <www.correiobraziliense.com.br> (com adaptações).
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
Segundo Mark Hubbe e Alex Hubbe, animais menores da megafauna viveram mais tempo que os maiores.
Segundo Mark Hubbe e Alex Hubbe, animais menores da megafauna viveram mais tempo que os maiores.