Leia a afirmação a seguir. “Ao trabalhar em cima do texto al...
“Ao trabalhar em cima do texto alheio, o jornalista da internet não deixa de ser um copydesk.”
(FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2003, p. 44.)
Tal afirmação especifica que
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Alternativa Correta: D
Vamos entender o raciocínio por trás da escolha da alternativa correta:
A questão aborda o papel do copydesk no jornalismo digital, fazendo uma analogia ao trabalho realizado por jornalistas que adaptam textos para a internet. O conceito de copydesk refere-se tradicionalmente a funções de edição e adaptação de textos dentro das redações, algo que foi transformado com o advento da mídia digital.
Na Alternativa D, é mencionado que a função de "copydesk", comum aos jornais impressos, ressurge no ambiente digital por meio de profissionais que ajustam a linguagem dos textos para torná-los adequados à internet. Esse ajuste é necessário para atender às especificidades dos meios digitais, como a hipertextualidade, a interatividade e a multimídia. A alternativa destaca a adaptação dos textos, algo essencial no jornalismo online.
Justificativa para a alternativa correta:
Os profissionais descritos na alternativa D, ao adaptarem os textos para a mídia online, estão desempenhando uma função similar à do copydesk, mas agora no contexto digital. Eles precisam garantir que os textos estejam otimizados para o formato digital, respeitando as características únicas da web, como links e elementos interativos. Essa necessidade de adaptação justifica a escolha da alternativa D como correta.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: Afirma que os veículos online apenas transmitem informações já divulgadas em veículos impressos. Isso ignora o caráter único e interativo do conteúdo digital, além de não abordar a transformação do papel do copydesk.
B: Descreve a função de adaptar textos para a web, mas foca na elegância e profundidade das informações. Embora parcialmente correto, não enfatiza a função de adaptação específica do copydesk para a mídia digital.
C: Define o jornalismo na internet como superficial, meramente copiando informações de outros veículos. Isso não reflete a complexidade e a necessidade de adaptação dos textos digitais.
E: Menciona a adaptação para formatos homogêneos e lineares, mas não reflete o papel dinâmico e interativo que o copydesk desempenha na web.
Estratégias para Interpretação:
Para questões como esta, é crucial compreender o contexto histórico e funcional das profissões na comunicação social, especialmente as transformações trazidas pelas mídias digitais. Leia atentamente cada alternativa, identificando a que melhor se alinha ao conceito central discutido no enunciado. Fique atento às palavras-chave, como copydesk e conteúdo digital, e como elas se aplicam aos novos meios.
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Comentários
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A Pollyana Ferrari fala sobre o "empacotamento" da notícia. No ambiente digital, o jornalista ganha esta nova "função", que é adaptar notícias para a web, o que muito se assemelha ao que faziam os copydesk na mídia impressa tempos atrás.
GABARITO: LETRA D
"É uma espécie de ressurgimento da função de copidesque, cargo comum nos jornais de antigamente, ocupado por jornalistas com profundo conhecimento da língua portuguesa e domínio dos recursos da redação expositiva. Eles tinham a tarefa de tornar mais claro e elegante o texto do repórter antes que chegasse às mãos do editor. Ao trabalhar em cima do texto alheio, o jornalista da internet não deixa de ser um copidesque".
Fonte: FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2003, p. 44.
O principal problema de usar esse livro para provas é que, em vários sentidos, ele está desatualizado. Em 2003 era muito comum a jornalismo online adaptar o conteúdo de outras mídias para a internet, mas hoje em dia já está claro na prática e entre os teóricos que cada um tem seu estilo textual.
Pollyana Ferrari escreve na página 46 de Jornalismo Digital:
As funções de editor se misturam com a de "empacotador", que ainda nem foi reconhecida pelos manuais de estilo em jornalismo. Na verdade, porém, o "empacotador" acaba endo uma função de codificador, capaz de traduzir uma matéria para uma linguagem aceita na web.
(...)
É uma espécie de ressurgimento da função de copidesque, cargo comum nos jornais de antigamente, ocupado por jornalistas com profundo conhecimento da língua portuguesa e domínio dos recursos da redação expositiva. Eles tinham a tarefa de tornar mais claro e elegante o texto do repórter antes que chegasse às mãos do editor. Ao trabalhar em cima do texto alheio, o jornalista da internet não deixa de ser um copidesque.
A letra E estaria correta não fosse pelo final: "com formatos homogêneos e lineares".
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